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Intel pode estar em negociações com a Softbank para investir na Arm

A Intel tem tentado, com sucesso, recuperar o tempo em que esteve adormecida e deixou que as empresas rivais ganhassem algum do seu terreno no mundo tecnológico. E as mais recentes informações indicam que a empresa líder no segmento dos processadores estará em negociações com a Softbank para investir na Arm.


Intel terá planos para investir na Arm

De acordo com as informações avançadas pela Reuters, algumas empresas como a Intel estarão em conversações com a empresa japonesa Softbank para investirem na britânica Arm, responsável pelo popular design de chips. A Softbank comprou a Arm em 2016 por mais de 32 mil milhões de dólares e, em setembro de 2020, a Nvidia anunciava a aquisição da empresa por 40 mil milhões de dólares, mas o negócio acabou por não se concretizar devido a várias polémicas.

Caso a Intel consiga agora ter sucesso nestas negociações, os seus funcionários com cargos mais elevados podem assim tornar-se investidores da Arm no próximo IPO (Initial Public Offering ou Oferta Pública Inicial).

Com o fracasso da compra pela Nvidia, a Softbank pretende agora recuperar dinheiro através da venda de ações na bolsa Nasdaq ao longo do terceiro ou quarto trimestre deste ano. Segundo as informações, a empresa japonesa quer tentar recuperar entre 8 mil milhões a 10 mil milhões de dólares, sendo que a Intel está então interessada em negociar e conseguir ter uma parte para si.

Mas não é só a Intel que está a tentar investir na Arm, pois a Softbank estará a negociar com vários outros dos seus principais clientes. Segundo algumas fontes familiarizadas com o assunto, a empresa está a tentar negociar com pelo menos 10 empresas poderosas. Alphabet, Apple, Microsoft, TSMC e a Samsung Electronics serão alguns desses nomes.

Esta sede acaba por ser normal, uma vez que a Arm é a arquitetura de processadores mais usada no mundo inteiro e está presente num número sem fim de equipamentos, como smartphones, tablets, computadores, servidores, etc.

Contudo, a Intel recusou os pedidos de comentários feitos pela Reuters sobre este assunto. O mesmo aconteceu com as outras empresas envolvidas.

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