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Gráficas Intel ARC trazem tecnologia XeSS, concorrente da Nvidia DLSS

A Nvidia apostou na tecnologia DLSS para usar todo o poder da Inteligência Artificial e oferecer ao jogador a melhor e mais excitante experiência de jogo possível.

Mas a rival Intel também se encontra a trabalhar numa ferramenta idêntica. E agora já conseguimos conhecer um pouco melhor sobre a Intel XeSS que vai integrar nas novas placas gráficas ARC.


Os mais atentos já sabem que a Nvidia introduziu a sua potente tecnologia DLSS (Deep Learning Super Sampling) nas suas gráficas GeForce RTX. Esta ferramenta recorre à Inteligência Artificial para aumentar as suas taxas de frames nos jogos com cargas de trabalho graficamente intensas. Assim, com a DLSS, os jogadores podem usar resoluções e configurações mais altas enquanto ainda mantêm taxas de frames sólidas.

Com a popularidade desta tecnologia, não tardou até que empresas rivais, como a Intel, pensassem também numa ferramenta semelhante.

Intel desvenda a sua tecnologia XeSS das gráficas ARC

Nesta quinta-feira, a Intel revelou mais detalhes sobre a nova gama de placas gráficas Intel ARC no evento Architecture Day 2021. Sabemos então agora que as primeiras GPUs desta família, com nome de código Alchemist, vão ser fabricadas pela ‘rival’ taiwanesa TSMC num processo de fabrico de 6nm. Estima-se que as novas gráficas Intel cheguem ao mercado no primeiro trimestre de 2022.

A fabricante afirma ainda que trabalhou muito para os que novos equipamentos atinjam uma melhoria face à Xe-LP em mais de 50% no que respeita à eficiência e desempenho por watt. Outro detalhe é que estas novas gráficas podem alcançar um clock de cerca de 2,0 GHz, semelhante aos conseguidos pela concorrência.

Mas o destaque vai para a tecnologia Intel XeSS (Intel Xe Super Sampling), que vai competir diretamente com a DLSS da Nvidia e também com a FidelityFX Super Resolution da AMD. O objetivo é que o jogo consiga exibir uma resolução superior com maiores taxas de frames por segundo, sem comprometer a qualidade da imagem.

Tal como a DLSS, também a nova tecnologia da Intel recorre a algoritmos de aprendizagem para reconstruir detalhes de cada frame a partir de pixels próximos de frames anteriores.

Para além disso, algumas fontes indicam que no futuro a XeSS poderá tornar-se open source e, assim, equipar outras GPUs que não sejam Intel.

As novas gráficas vão também suportar DirectX Ultimate e terá suporte para ray tracing (traçado de raio), via DirectX Raytracing (DXR) e Vulkan Ray Tracing.

Fica assim mais claro agora que a Intel quer ser a terceira força no mercado das placas gráficas, liderado pela Nvidia e AMD.

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