Para onde vão os equipamentos elétricos e eletrónicos que chegam ao seu fim de vida? A resposta normalmente é difícil ou simplesmente não existe. No entanto, há agora uma novidade relativamente a este assunto.
O destino dos resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos passará a ser monitorizado por GPS.
A medida prevê a colocação de dispositivos de localização nalguns equipamentos elétricos e eletrónicos que chegam ao seu fim de vida, sendo esses resíduos reencaminhados para os diversos circuitos que existem atualmente para a sua recolha e monitorizada a sua gestão.
Desta forma, será possível saber qual o destino efetivo que acaba por ser dado a esses REEE (resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos) e assim poderem ser identificadas eventuais situações de desvio e encaminhamento para operações de tratamento ilegais.
As autoridades ambientais terão, assim, acesso a informação sobre a localização dos REEE e sobre o operador que está a fazer a gestão ilegal desse resíduo, segundo revela a Zero.
Perigos para a saúde e para o ambiente provocados pela gestão ilegal dos REEE
Os REEE contêm na sua composição diversos elementos que são nocivos para a saúde e para o ambiente, pelo que devem ser recolhidos e devidamente tratados. A Zero destaca, por exemplo, os gases de refrigeração existentes nos equipamentos de controlo da temperatura (frigoríficos e ar condicionado) que, quando libertados para atmosfera, contribuem para o aquecimento global e para a destruição da camada de ozono.
Muitos outros equipamentos presentes no nosso quotidiano, como os monitores ou as lâmpadas fluorescentes, possuem poluentes que são altamente tóxicos, tais como o mercúrio, os PCBs (Policlorobifenilos) ou os plásticos com retardadores de chama bromados.