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China quer aumentar o seu poder computacional em 50% até 2025

Já aqui temos falado por diversas vezes sobre as várias investidas da China para conseguir dar a volta por cima da situação restritiva em que se encontra. E, aos poucos, o país está a conseguir algumas conquistas. Mas baixar os braços não é opção e as mais recentes informações indicam que a China tem planos para aumentar o seu poder computacional em 50% até ao ano de 2025.


China quer crescer 50% no seu poder computacional

De acordo com as mais recentes informações avançadas pela Reuters, a China tem planos para aumentar o seu poder computacional em mais de 50% até ao ano de 2025. Estes dados constam no plano divulgado pelas autoridades chinesas nesta segunda-feira (9), numa altura em que são cada vez mais evidentes os esforços do país em reforçar o seu trabalho nas inovações do campo da supercomputação e no segmento da Inteligência Artificial.

Embora a China esteja fortemente condicionada no acesso a tecnologia devido às restrições aplicadas pelos Estados Unidos, a verdade é que aos poucos temos assistido a alguns avanços importantes feitos pelo território de Xi Jinping no setor tecnológico mais avançado que afunilam gradualmente a diferença entre o crescimento chinês e norte-americano.

O plano foi divulgado por seis departamentos em Pequim, incluindo o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação (MIIT). O mesmo estabeleceu uma meta para que o poder computacional total da China atinja 300 EFLOPS (Exaflop) até 2025. Segundo os dados revelados pelo MIIT em agosto, a China atingiu 197 EFLOPS neste ano, um valor mais alto que os 180 EFLOPS alcançados pelo país em 2022.

Para conseguir então este objetivo ambicioso, é referido no plano que a China quer construir mais centros de dados em todo o país para facilitar o acesso das empresas ao poder computacional. O território quer ainda melhorar a infraestrutura computacional no oeste da China.

A China pretende ainda melhorar a velocidade e a eficiência da rede de computação e, segundo o plano, o país diz que as velocidades de transmissão entre instalações computacionais críticas não devem permitir uma latência superior a 5 milissegundos.

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