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China ganha terreno e os seus CPUs estão quase ao mesmo nível dos Intel e AMD

Depois que os Estados Unidos começaram a virar as costas à China e a implementar duras medidas restritivas, nomeadamente ao nível do mercado e indústria tecnológica, o país asiático teve que encontrar outras formas de conseguir crescer nestes e noutros segmentos.

Como tal, uma das alternativas mais viáveis encontradas foi o afastamento da dependência norte-americana e a tentativa de criação, desenvolvimento e produção dos seus próprios equipamentos. E há agora informações de que os processadores chineses ganham terreno e já estão quase ao mesmo nível dos Intel Alder Lake e AMD Zen 3.


Processadores chineses podem ser ameaça à Intel e AMD

Há algum tempo que se fala de dois novos processadores chineses, nomeadamente criados pelas mãos da empresa Loongson Technology, uma entidade subsidiada pelo governo da China. E agora temos acesso a mais alguns detalhes que nos mostram aquilo que podemos esperar destes produtos.

Os processadores em questão são o Loongson 3A6000, que é mais abordado, e o Loongson 3A7000, que é também falado, mas com menos destaque, cuja chegada ao mercado está prevista para 2023. Esta criação pretendeu assim numa primeira fase melhorar o desempenho de um núcleos para depois aumentar o número dos mesmos, através de um design otimizado para melhorar o desempenho final oferecido pelo CPU.

Segundo os resultados, a nova arquitetura dos CPUs chineses, Dragon, permitiu a empresa alcançar um crescimento de 68% no desempenho de núcleo único (ponto flutuante) e 37% no desempenho de núcleo único (ponto fixo).

A empresa usou os valores SPEC CPU 06 dos CPUs Zen 3 da AMD e da 11ª geração (Tiger Lake) da Intel para comparação, cujos resultados pode ver de seguida:

Esta arquitetura está otimizada para sistemas operativos Linux e espera-se que seja um dos maiores negócios da tecnologia chinesa no próximo ano. Inicialmente a empresa irá lançar os modelos 3C6000 de 16 núcleos e já para metade do ano devem chegar os de 32 núcleos. Os de 64 núcleos são esperados para 2024.

Esta pode então ser uma forma de a população e entidades chinesas terem acesso a chips de processamento com um desempenho semelhante aos das marcas mais populares no mercado, mas sem as amarras e restrições do governo norte-americano.

Mas ainda existem muitas informações que não foram tornadas públicas sobre estes CPU, sendo que tal deverá acontecer nos próximos meses.

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