O desenvolvimento de robôs para a indústria tem vindo a ganhar novas formas nos últimos anos. As capacidades que adquiriram tornam-nos quase capazes de substituir os humanos e assim otimizar a produção. A Boston Dynamics tem estado na vanguarda destes desenvolvimentos e agora mostrou o mais recente desenvolvimento no Atlas, que já consegue escolher e mover peças de automóveis por conta própria.
Atlas já escolhe e arruma peças sozinho
Um novo vídeo divulgado mostra o robô humanoide Atlas, da Boston Dynamics, a executar tarefas de forma autónoma num ambiente industrial. O robô, que utiliza inteligência artificial e aprendizagem automática, consegue identificar e classificar peças de motores, movendo-as para caixas numeradas sem qualquer intervenção humana.
Ao contrário dos robôs Optimus da Tesla, que apesar das promessas de autonomia ainda necessitam de assistência humana remota, o Atlas demonstra um nível de independência impressionante. No vídeo, o robô executa as tarefas de forma fluída e eficiente, adaptando-se às mudanças do ambiente e manipulando os objetos com precisão.
O Atlas utiliza uma combinação de sensores, câmaras e algoritmos de inteligência artificial para perceber o ambiente e tomar decisões. A sua “política de apreensão especializada” permite-lhe agarrar e manipular objetos com firmeza, estimando continuamente o seu estado e ajustando a força aplicada.
Robô da Boston Dynamics está na vanguarda
Desde a sua primeira versão em 2013, o Atlas tem sofrido várias transformações. Uma das alterações mais significativas foi a substituição do sistema hidráulico por um sistema elétrico, o que tornou o robô mais ágil e eficiente.
O vídeo do Atlas a organizar peças de motor demonstra o avanço da robótica e da inteligência artificial. Robôs como o Atlas têm o potencial de revolucionar a indústria, automatizando tarefas complexas e perigosas, aumentando a produtividade e a segurança no trabalho.
Este avanço do Atlas da Boston Dynamics vem mostrar a que ponto estes robôs estão a ser desenvolvidos. A sua utilização em cenários reais poderá estar para breve, revolucionando a indústria e a forma como estas fábricas vão funcionar, provavelmente a um ritmo mais rápido.