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Drone da Força Aérea cai em Beja e já é o segundo desde setembro

No início do mês de setembro um drone da Força Aérea Portuguesa caiu em Alcácer do Sal. Agora, passado pouco mais de um mês, um outro drone também da Força Aérea caiu na zona de Beja.

O drone estaria a realizar um voo de testes quando se despenhou na cidade alentejana, mas sem provocar estragos.


Drone da Força Aérea caiu em Beja

Um drone da Força Aérea Portuguesa (FAP) caiu nesta quinta-feira em Beja, enquanto realizava voos de testes. O equipamento encontrava-se a operar a partir da base da cidade alentejana quando caiu mas sem provocar estragos. De acordo com a Força Aérea, o drone passou por uma “aterragem forçada” e os voos foram suspensos.

O Diário de Notícias teve acesso a um registo de voo, onde indica que o drone saiu da base de Beja e começou a perder altitude a cerca de 23 quilómetros, já perto da EN2, a oeste da barragem de Odivelas. Tudo aconteceu nesta quinta-feira, dia 15 de outubro, pelas 15h30.

Drone OGASSA VTOL da Força Aérea Portuguesa

Uma fonte oficial da FAP explicou ao DN que:

Uma aeronave não tripulada numa missão de treino e a operar a partir da Base Aérea N.º 11, em Beja, realizou esta tarde uma aterragem forçada junto à Barragem de Odivelas, não tendo colocado em risco população ou habitações.

Este voo, inserido nos voos de certificação e validação dos requisitos operacionais do UAS de configuração de asa fixa, tinha como objetivos testar os parâmetros de precisão do sistema de navegação e efetuar um teste à endurance da aeronave. No decorrer do mesmo, verificou-se uma falha no sistema de propulsão, que levou à interrupção da missão, obrigando à identificação de uma zona desabitada para efetuar a aterragem forçada.

As circunstâncias em que esta ocorreu estão sob investigação da Comissão Central de Investigação (COCINV) da Força Aérea e as operações destas aeronaves suspensas.

Drone custou cerca de 375 mil euros

Este era um dos 12 drones VTOL (vertical take-off and landing, ou descolagem e aterragem vertical) que a FAP comprou por 4,5 milhões de euros destinados à vigilância florestal, nomeadamente no período mais crítico de incêndios. Feitas as contas, cada um destes drones custou cerca de 375 mil euros.

Relembramos que do total, apenas 4 destes drones estavam operacionais, devido a ‘dificuldades de ordem técnica’. A particularidade destes equipamentos da Força Aérea é que são capazes de levantar e aterrar na vertical.

Também a Marinha Portuguesa comprou recentemente um modelo destes drones, por 858 mil euros, mas que não funciona.

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