Análise iPhone 5 + iOS 6

O PPLWARE.COM publica agora o que entende ser a forma possível para mostrar uma análise concreta, completa e correcta sobre o iPhone 5. Após várias semanas de utilização constante, onde todos os aspectos foram revistos, deixamos a descoberto cada aspecto do novo iPhone da Apple para que o utilizador saiba exactamente com o que pode contar ao adquirir um produto deste calibre.

Os equipamentos usados para retirar elementos para esta análise foram o iPhone 4, iPhone 4 S, iPhone 5 e Samsung Galaxy S 3.

Para a alegria de alguns e eventual descontentamento de muitos, a análise será parcial, e como tal, as comparações ao iPhone 4/4S e Galaxy S3 irão ser inevitáveis.

Seguindo o ciclo normal de 1 lançamento por ano, eis que chega às nossas mãos, logo no dia de lançamento ao mercado mundial, o tão esperado iPhone 5.

Tal como seria de esperar, o novo iDevice é mais rápido, mais leve e menos espesso, todavia ficam as perguntas:

• Será que vale a pena o upgrade?
• Justifica colocar o nosso iPhone 4S na gaveta para adquirir um iPhone 5?
• Será que o último iDevice da Apple consegue tirar o trono ao Galaxy S3?

O que vem dentro da caixa

Como tivemos oportunidade de mostrar logo no lançamento mundial do iPhone 5, este vem embalado como todos os outros, numa caixa muito elegante, tudo devidamente arrumado dentro e com as novidades que conhecemos, em termos de acessórios.

Na caixa podemos encontrar:

• iPhone 5
• Auscultadores Apple EarPods com controlo remoto e microfone
• Cabo USB Lightning
• Adaptador de corrente USB
• Documentação

Vejamos todas as suas características ao pormenor.

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Design e hardware

Para a desilusão de alguns, a Apple optou por jogar seguro e manter a mesma receita, que tem vendido como pãezinhos quentes. Mantendo as mesmas linhas do iPhone4/4S, com os seus cantos arredondados e a sua borda metálica, no iPhone 5, apesar de manter-se o corpo em vidro, a Apple optou por implementar uma traseira na sua grande parte em alumínio, o mesmo material usado nos seus portáteis (anodized 6000 series aluminum), de forma a tornar o equipamento mais leve e resistente a quedas (como confirmam os drop-tests).

Falando em números, a redução de 18% na sua espessura (9,3mm -> 7,6mm ) e a diminuição de 20% no seu peso (140g -> 112g) , fazem realmente sentir-se quando o utilizador tem o equipamento na mão.

Apesar do novo ecrã de 4″ aumentar a altura do equipamento, face à diminuição da sua espessura e peso, o mesmo aparenta ser mais confortável de se ter na mão. Outras alterações como a passagem da saída de áudio de 3.5mm para a parte de baixo do iPhone e uma ligeira alteração cosmética nas colunas devem também serem referidas.

No fundo, e apesar de a Apple evitar fugir muito da sua zona de conforto, o equipamento apresenta uma qualidade de construção inigualável ao qual a Apple já nos tem habituado ao longo do tempo…

Especificações

Como tem vindo a acontecer, as características de hardware do iPhone nunca são “extraordinárias” face à concorrência, contudo, a simbiose que existe entre o hardware e o software, faz com que essas diferenças não sejam sentidas, sendo que nos testes realizados (analisados mais à frente) o seu desempenho é muitas das vezes melhor que os seus rivais.

Dentro do iPhone 5 podemos encontrar um processador dual-core A6 com uma velocidade de 1.2GHz, um GPU triple-core SGX543MP3 e 1GB de memória RAM a 1066Mhz. A sua memória interna mantém-se entre os 16, 32 e 64GB e o Wi-Fi está apto para ser usado sobre as normas a/b/g/n nas frequências de 2.4GHz e 5GHz, mediante a norma usada.

Quanto ao 4G LTE do iPhone 5, actualmente é ainda inútil em Portugal. Embora as operadoras estejam já a testar uma nova frequência recentemente adquirida para esta tecnologia, ainda não é possível utilizar LTE, ao contrário dos topo de gama da concorrência (Galaxy S3 i9305, Lumia 920) que suportam sem problemas a frequência de 800MHz usada por as operadoras em Portugal.

Para os amantes da fotografia, certamente irão ficar contentes de saber que o iPhone 5 apresenta uma nova câmara traseira de 8MP e uma câmara frontal de 1.2MP, juntamente com todos os outros sensores a que temos direito (bússola digital, acelerómetro de 3 eixos, giroscópio, sensor de proximidade e de luz ambiente).

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Ecrã

Provavelmente a alteração mais notável no novo dispositivo da Apple é sem duvida o ligeiro aumento no ecrã. Contrariando a sua própria filosofia e todos os seus modelos anteriores que tinham um ecrã de 3.5″, a Apple, não querendo ficar atrás da concorrência (Galaxy S3 4.8″; HTC One X 4.7″; Lumia 920 4.5″) optou por adoptar um ecrã de 4″ com o formato 16:9 e uma resolução de 1136×640 minimizando desse modo alguma da fragmentação que poderia ocorrer face a esta opção.

Apesar de um ecrã de 4.8″ como é o do Galaxy S3 ser óptimo para usar o dispositivo para conteúdos multimédia e jogos, a verdade é que para um uso imediato com uma mão enquanto vamos a caminhar, o ecrã de 4″ parece encaixar-se melhor na mão, tornando-se mais fácil a sua utilização nestas circunstâncias. Para o dia-a-dia é mais cómoda a utilização do iPhone 5 que o Galaxy S3.

No entanto, apesar do seu ecrã ser mais confortável de se usar (uma vez que o polegar chega a todas as suas extremidades), a verdade é que a sensação de imersão proporcionada por o Galaxy S3 quando jogamos ou quando assistimos um filme é algo que o iPhone 5 não consegue oferecer. É daquelas circunstâncias em que não existe um melhor ou pior, apenas são diferentes e cabe a cada utilizador optar consoante a forma que pretende usar o seu smartphone.

A Apple também referiu que o ecrã do iPhone 5 levou um novo tratamento, produzindo cores mais brilhantes e pretos mais “profundos” conseguindo ainda reduzir a espessura do vidro do ecrã. Em comparação com um 4S, é clara a diferença, as cores estão ligeiramente mais brilhantes/saturadas e os pretos estão mais pretos, nada que já não conhecêssemos do Samsung Galaxy S3.

Todavia, uma grande diferença com que nos deparamos, foi o seu comportamento quando exposto à luz do sol, se a diminuição do reflexo no ecrã foi algo que vimos com muito bons olhos quando comparado com o iPhone 4S, as melhorias nesse aspecto em contraste com o Galaxy S3 é abismal, mas nada como colocar esse resultado em números, usando os dados da equipa do DisplayMate.

Concluímos que em comparação com o iPhone 4S, houve uma melhoria na acuidade das cores, uma diminuição do reflexo do ecrã de 52% e um aumento de contraste de 57%. Podemos mesmo dizer que o ecrã do iPhone 5 é o melhor ecrã do mercado.

Reflexo do Ecrã

Brilho e contraste

Podem consultar a informação mais detalhada aqui.

Quanto à real utilidade de ter um ecrã ligeiramente maior em comprimento, conseguimos ter mais uma linha de ícones no Springboard, conseguimos ver vídeos com um rácio de 16:9 corretamente, visualizar mais umas linhas de emails, conseguimos ver 4 eventos no calendário em vez de 2, etc.

No nosso ponto de vista, alterações que fazem toda a diferença no uso diário com o iPhone, mas será que este é motivo suficiente para muitos abdicarem do seu iPhone 4 ou 4S?

• Calendário

 

• Email

• Escrita

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Som e Recepção

Quanto à recepção das chamadas e a sua qualidade de som, nada a apontar, é de facto um dos melhores do mercado. A Apple teve o cuidado de melhorar a sua captação de som e redução de ruído com a aplicação de 3 microfones, o que é um extra muito bem-vindo, tornando agora bastante difícil acontecer aquelas gravações “sem” áudio porque alguém estava a gravar colocando um dos dedos exatamente em cima do micro!

Nas chamadas alta voz, bem como a ouvir música, as colunas parecem apresentar um ligeiro aumento de som, sendo que nenhum ruído é perceptível. Notamos uma diminuição da qualidade do som (mais distorção) quando estamos a ouvir música com o volume no máximo (de vários testados o iPhone é o que apresenta menos distorção), sendo que a óptima ressonância da estrutura do iPhone ajuda a não haver um ruído maior.

EarPods

Com o lançamento do novo iPhone 5, fomos também brindados com novos auscultadores. Encaixam-se bem nos ouvidos e tem umas linhas bem mais atractivas que os seus antecessores, tendo uma grande vantagem em relação aos seus antecessores, a sua estrutura com sinuosidade cónica encaixa perfeitamente no pavilhão auricular, mesmo havendo diferenças entre os seres humanos no que toca à forma deste órgão.

A qualidade sonora é superior aos seus antecessores que tem vindo a ser vendidos há uma década, sendo que a Apple não fez mais do que a sua obrigação ao optar por oferecer ao utilizador uns auscultadores com uma qualidade decente.

Em relação à concorrência, a Apple teve o cuidado de construir uns auscultadores que foram desenhados com a coluna a propagar para o interior do ouvido e simultaneamente usar as paredes auriculares para produzir ressonância.

Também os materiais usados, ao contrário do que vemos no Galaxy S3, diminuem consideravelmente o ruído do contacto das mãos, por exemplo, com os fios. De qualquer das formas a qualidade sonora apesar de dar conta do recado para o utilizador ocasional, para os amantes de música, podem ponderar em comprar uns auscultadores que possam tirar partido da qualidade de som do iPhone (>80€).

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Câmara

A nova câmara no iPhone 5 realmente é uma câmara sem precedentes, foi uma das grandes melhorias nesta versão e como tal, vale a pena aprofundarmos o assunto.

O super flash do Galaxy S3, bem como a sua rapidez de disparo chegava a deixar alguns dos utilizadores do iPhone 4S envergonhados, mas a verdade é que a câmara do iPhone 5 veio dar outra vida ao dispositivo da Apple, deixando por terra qualquer esperança da Samsung em dominar este espaço.

A câmara do iPhone foi baptizada de iSight (nome proveniente do lançamento do iPad em Março passado), e não é apenas o nome que mudou! Apesar de a câmara ainda manter o seu sensor de 8MP, tal como o modelo anterior, a sua resolução é agora de 3264×2448.

Possui um sensor infravermelho híbrido, uma lente de 5 elementos, uma abertura de f/2.4, um sensor BSI, um novo modo dinâmico para detectar condições de pouca iluminação capaz de melhorar a exposição em dois steps. A Apple refere um novo sistema de alinhamento das lentes de forma macro-precisa. Pela primeira vez uma lente em safira que torna as fotos mais detalhadas e a capacidade de tirar fotos macro também melhorou substancialmente.

Fotografia

Um novo processador de imagem embutido no novo chip A6 torna a velocidade de disparo extremamente rápida (40% mais rápida que o seu antecessor), conseguindo uma velocidade próxima do Galaxy S3. Deparámos-nos com uma melhoria na saturação da imagem (cerca de 44%), bem como um filtro para redução de ruído, acabando por promover melhores fotos em condições de pouca iluminação.

Comparativo:

• Fotos noite, pouca luminosidade, iPhone 4S

Foram reportadas algumas manchas estranhas, em determinados planos contra luz, aparecem nas fotografias manchas roxas.

Ao que tudo indica, esta situação ocorre devido à nova lente do iPhone 5 que é protegida e composta por safira e cristal. E uma vez que esta mancha ocorre devido a luzes que incidem fora do enquadramento, e em determinados ângulos, a ocorrência já foi mesmo apelidada de Purple Haze numa referência a Jimi Hendrix.

No que ao lado de software diz respeito, temos agora a capacidade de tirar fotos em panorama, com uma performance consideravelmente superior comparado com o Galaxy S3 da Samsung ou mesmo em contraste com as fotos panorama tiradas por aplicações de terceiros, conseguindo obter um ângulo de até 240º e uma resolução de até 28 Mpx.

• Panorâmica noite iPhone 5

•  Panorâmica dia iPhone 5

Vídeo

No sistema de gravação de vídeo, encontramos o já conhecido 1080p apenas a 30fps, igual ao encontrado no 4S, com melhorias na estabilidade de imagem, detecção de até 10 rostos e a capacidade de tirar fotos enquanto estamos a gravar um vídeo. Nada que já não existisse na concorrência e nada que não existisse no modelo anterior.

No que às câmaras diz respeito, a grande melhoria encontra-se na câmara frontal, que agora é dotada de um sensor de 1.2MP, conseguindo filmar a 720p, em contraste com a rudimentar câmara VGA existente no iPhone 4S e que a Apple teimou em não melhorar o ano passado. Aqui sim há uma melhoria importante e que é um passo em frente.

Comparativo:

• Vídeo iPhone 4S

• Vídeo iPhone 5

De ressalvar a câmara de 8.7MP com tecnologia PureView do Nokia Lumia 920, que tem apresentado resultados excelentes em condições de pouca iluminação e uma óptima performance na estabilização de imagem.

Apenas podemos falar quando o produto final sair para o mercado, mas estamos em crer que esta câmara da Nokia não ira dar hipótese à concorrência, seja ao iPhone 5 ou ao Galaxy S3, mas o tempo assim o dirá…

Ficha Lightning

Para frustração de muitos, a Apple optou ao final de 9 anos por mudar a sua mítica ficha de 30 pinos.

Esta mudança era inevitável e era impraticável continuarmos a usar uma entrada tão grande. O novo cabo de 8 pinos totalmente digital, é 80% mais pequeno e reversível (liga-se nas duas orientações, é impossível de o ligar de forma errada).

O motivo da não adopção de uma entrada micro-usb pareceu-me óbvio, todavia não se compreende como o cabo lightning tem na sua extremidade apenas uma ligação USB 2.0, quando as entradas USB 3.0 já se encontram bem integradas nos PCs actuais.

Mas vamos dar um “desconto”, há que ter novidades para apresentar para o ano!!!

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Performance

As melhorias a nível de CPU e GPU eram esperadas e o aumento para 1GB de RAM era inevitável e só peca por tardio. A Apple afirma que a performance duplicou face ao seu antecessor e a nossa experiência no dia-a-dia vai de encontro a essa mesma afirmação.

Passando a números:

Geekbench

• iPhone 5 – 1571
• iPhone 4S 6.0 – 633
• iPhone 4S 5.1.1 – 634
• iPhone 4 6.0 – 387
• iPhone 4 5.1.1 – 391

SunSpider 0.9.1 – Safari

• iPhone 5 6.0 – 983.7ms
• iPhone 4S 6.0– 1725 ms
• iPhone 4S 5.1.1– 2255.2 ms
• iPhone 4 6.0 – 3034.6 ms
• iPhone 4 5.1.1– 3633.6 ms

SunSpider 0.9.1 – Chrome (sem JavaScript engine)

• iPhone 5 6.0 – 3799.8 ms
• iPhone 4S 6.0– 6782.1 ms
• iPhone 4S 5.1.1– 9124.9 ms
• iPhone 4 6.0 – 3034.6 ms
• iPhone 4 5.1.1– 12665.3 ms
• Galaxy S3 (i9300) 4.0.4 ICS – 1464.2
• Galaxy S3 (i9300) Android 4.1 JB – 1215

Peacekeeper

• iPhone 5 – 907
• iPhone 4S 6.0 – 437
• Galaxy S3 (i9300) Android 4.1 JB – 680

Com a implementação do JavaScript engine a partir do iOS 4.3, a performance do Safari aumentou consideravelmente, todavia todas as aplicações de terceiros (Chrome, Facebook, Twitter, etc…) uma vez que são baseadas em WebKit, o iOS não permite que tirem proveito do JavaScript engine o que leva a uma disparidade tremenda na velocidade com que visualizamos sites no Safari em comparação a abrimos links nessas aplicações de terceiros.

Se havia esperança que a Apple iria mudar essa situação, essas esperanças foram por água a baixo com a saída do iOS6.

Esta é apenas mais uma de situações em que se justificar o jailbreak no nosso dispositivo. Ou usamos a tweak Nitrous para permitir o uso do JavaScript engine em aplicações de terceiros, ou o Galaxy S3 arrasa completamente o iPhone 5 no que a abertura de links diz respeito!

Bateria

A Apple tinha anunciado que teria conseguido melhorias a nível da bateria, conseguindo tornar o A6 em conjunto com o iOS6 num chip bastante económico, onde conseguiria atingir um tempo em stand-by de 225 horas o qual é uma melhoria significativa comparado com as 200 horas do iPhone 4S se tivermos ainda em linha de conta que se trata de um dispositivo mais potente, mais leve e menos espesso.

No dia-a-dia o iPhone 5 dura-me bem durante 1 dia completo, ainda sobrando cerca de 10~20% de bateria no final do dia, estando a Apple de parabéns no que a este parâmetro diz respeito.

Trafego de dados

Por impossibilidade de testar neste momento e em termos convencionais o 4G LTE (uma vez que esta tecnologia apenas está a ser usada para testes da operadoras) limitamos as análises ao tráfego de dados 3G que por defeito a Vodafone limita a 14Mbps, obtendo eu uma velocidade de download de 12.52Mbps e 4.10Mbps de upload.

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Software

Vamos lá falar do iOS6 no iPhone 5

Na utilização do iOS6, nada de revolucionário nos salta aos olhos, mas sim o refinar de um SO já muito maduro, onde pequenas alterações foram realizadas, mas onde a base continua a mesma, rápido e fácil de se usar, apesar do seu prazo de validade já estar próximo do fim nos seus moldes actuais.

Apesar da Apple anunciar mais de 200 novas características, a verdade é que a única coisa digna de se chamar isso é os novos mapas, da mesma forma como quando ocorreu o lançando do Siri ou da capacidade multitarefas. Existe inúmeras alterações/melhorias que ocorreram no SO, mas que nada é se não funções que a concorrência já tem faz tempo, ou então tweaks que já existem nos dispositivos com jailbreak.

A abordagem desta vez não fugiu muito do mesmo, tendo-nos sido apresentado pequenas inúmeras alterações de forma a polir o SO base com o qual estamos habituados.

Com a excepção de mais uma coluna de ícones  o iOS6 no iPhone 5 parece quase idêntico ao iOS5. Algumas alterações subtis aqui e ali, mas nada de especial. A alteração mais evidente a nível cosmético é a barra de status que agora apresenta uma cor mais próxima da aplicação que estamos a usar.

A lista de contactos continua sem fotos, a barra de multi-tarefas continua a ser uma mera lista com ícones das aplicações abertas, não nos é permitido fechar varias apps ao mesmo tempo, o teclado continua a ser fraco se comparado com o SwiftKey para Android, enfim, uma lista infindável de defeitos que eu poderia apontar a este iOS6 após usar durante 1 mês o Android 4.1.1 no S3.

A Apple não querendo sair da sua zona de conforto, compromete o utilizador final dando-lhe quase nenhumas novidades ao transitar para uma versão mais recente. A empresa de Cupertino prefere fazer ligeiras alterações em busca da perfeição em vez de ser arrojada e alterar completamente o seu SO, é uma opção da empresa, e cabe ao utilizador aceitar esta política se for do seu agrado ou então fazer as malas e saltar para a concorrência.

Mapas

Muita polémica foi levantada em torno dos novos mapas da Apple. Anteriormente tirando partido dos mapas da Google para dar vida a usa aplicação Mapas, a Apple neste iOS6 resolveu cortar os laços e seguir o seu próprio caminho.

Ainda longe da perfeição, existem algumas incongruências de informação, bem como a ausência do Street View que era uma grande mais-valia. Já nem vamos falar dos dados de trânsito ou do modo fly-over que é inexistente em Portugal.

Mas vejamos o lado positivo desta mudança, enquanto eu me via obrigado a usar o TomTom quando andava de carro, uma vez que a aplicação da Google não era uma opção viável, hoje posso usar a aplicação da Apple para essa finalidade, a qual funciona curiosamente bastante bem.

Com uma interface agradável de se usar e uma fluidez surpreendente, muito devido aos mapas vectoriais usados, apesar de um produto ainda verde, parece-me ter um futuro risonho.

anterior próxima

Com tudo isto dito, a primeira impressão que ficamos é que os mapas parecem um pouco incompletos no nosso pais, mas vamos dar o desconto de tratar-se de uma primeira versão, pois apesar da informação ainda estar longe do ideal, a verdade é que a Apple merece os parabéns por mudar completamente o seu sistema de Mapas sem que isso comprometesse as aplicações de terceiros, que usavam nos iOS anteriores os mapas do Google.

Aplicações como TwitBird, Polar Beat ou Sports Tracker continuam a funcionar correctamente no meu dispositivo.

Email

Email e calendários são duas das aplicações que eu mais senti falta enquanto andava por o mundo Android. Uma interface bonita, uma sincronização excelente com o iCloud, reflectindo-se num melhor controlo sobre os meus afazeres no dia-a-dia era algo que eu não tinha no Android.

As alterações no cliente de email foram poucas, mas vale a pena mencioná-las. A tecla de actualização desaparece bastando para isso puxar para baixo a nossa caixa de correio (ideia já existente nos dispositivos com jailbreak). Encontramos agora também uma secção VIP, onde podemos especificar determinados contactos para esse grupo de forma a sermos alertados de novos mails apenas para esse conjunto de contactos.

Uma das opções mais solicitada por os utilizadores e que a Apple já deveria ter implementado há muito tempo (é nestas coisas que o Android faz a diferença), é a opção de na própria aplicação de Email podermos adicionar anexos (Imagens/Vídeos).

Safari

O Safari com o iOS6 tornou-se mais rápido como os testes demonstram, permite agora adoptar a opção de ecrã total quando visualizado na horizontal, removendo desta forma a barra de endereço (superior) e a barra de opções (inferior). Outras das novidades é a sincronização entre abas, onde podemos recomeçar onde deixamos em qualquer outro dispositivo com iOS ou mesmo no PC/Mac se tivermos a usar o Safari como browser (nada que o Chrome já não faça).

Dando um passo atrás no iOS6 o Safari volta a poder gravar logins em redes Wi-Fi sem segurança (capacidade removido no iOS5), tal será muito benéfico para os utilizadores Portugueses que usam os hotspot FON_ZON_FREE ou PT-WIFI o qual agora evitam ter que realizar o login todas as vezes que se ligam a uma destas redes.

Facetime & Passbook

Facetime via 3G, a integração do Facebook no SO, a nova aplicação Passbook (que funciona como uma carteira virtual para cupões, bilhetes de cinema, bilhetes de viagem) e as melhorias a nível de velocidade de resposta e personalização do Siri são outras grandes novidades do iOS6.

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Em resumo…

A Apple produziu um novo iPhone, que se apresenta em duas cores, ou dois conjuntos de cores: o Preto/Antracite e o Branco/Prateado, isto para alimentar um mercado onde cada vez mais a inovação é factor de escolha. Pelo que avaliámos e pela nossa experiência, a Apple actualmente não se pode dar ao luxo de “esconder” funcionalidades para uma próxima versão, isto porque o mais certo é chegar atrasada. Em contra ponto a Apple apresenta materiais de altíssima qualidade, mesmo ao nível técnico alguns elementos, como o ecrã e o processador, ainda estão na linha da frente, obrigando a concorrência a apresentar outros trunfos para não deixar fugir a liderança de um mercado de gama alta.

Recentemente a Apple, na ultima keynote, informou que já se haviam vendido 5 milhões de unidades na primeira semana de vida, mas a Samsung também fez saber que vendeu mais de 30 milhões do Galaxy S3 desde o seu lançamento (em aproximadamente 5 meses). Portanto… a batalha está quente, temos também o Nokia Lumia 920 a prometer mais pressão no mercado o que, tudo devidamente apresentado, oferece ao utilizador poder de escolha. Haja dinheiro para investir.

Os sistemas operativos também são um capítulo muito importante, aqui a Apple lidera ao nível mundial com todos os dispositivos móveis, mas perde para o Android quando o assunto são smartphones. Este é um ponto onde a Apple tem derrapado, deixando o Android afastar-se em funcionalidades e qualidade de aplicações, um caso sintomático desse cenário é o Mapas da Apple e tudo o que se falou acerca do desastre que levou mesmo o CEO Tim Cook a pedir desculpas aos utilizadores do iOS 6.

Actualmente para quem quer um smartphone com um equilíbrio entre hardware, software e serviços, o iPhone 5 é das melhores opções de compra.

Preços:

• iPhone 5 16 GB = 699 €
• iPhone 5 32 GB = 799 €
• iPhone 5 64 GB = 919 €

Os vários operadores em Portugal têm tarifários agregados ao equipamento. Assim, poderá adquirir o iPhone por outros preços. Ver aqui tarifários.

Homepage: Apple iPhone 5

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Galeria de imagens:

             

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