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5 mitos relacionados com baterias de dispositivos móveis

Todos nós nos habituámos a ouvir sugestões relacionadas com a utilização dada às baterias dos smartphones. Ainda hoje é comum ouvir a conversa da bateria que está viciada, quando simplesmente apresenta desgaste.

Mas existem outros mitos em volta das baterias e da sua utilização…

1. Não se deve utilizar o dispositivo enquanto a bateria está a carregar (verdadeiro)

Na verdade, os mitos surgem mas não são dadas grandes explicações quanto à sua possível credibilidade. Por que não utilizar o smartphone ou o tablet enquanto está a carregar?

Uma consequência dessa utilização será a de um carregamento mais lento, dependendo do tipo de tarefa que está a ser executada enquanto carrega. Outra das consequências, a que deve realmente ter algum cuidado, é do aquecimento do equipamento, já que está a ser alvo de um esforço extra. Como o calor é o maior inimigo da bateria, uma temperatura excessiva é prejudicial à bateria, embora não necessariamente apenas durante o período de carga.

 

2. Carregue sempre a bateria ao máximo! (falso)

Muitos dos mitos que ainda hoje se ouvem estão relacionados com as antigas baterias que vinham integradas nos nossos primeiros telemóveis, as baterias de níquel cádmio. Mas hoje em dia, os dispositivos estão, muitos dos mais recentes, equipados com baterias de polímeros de lítio, sendo muito mais modernas e com um desempenho muito mais eficiente.

Este tipo de baterias (que não vicia) tem uma vida útil que depende dos ciclos de carga, logo, quantos mais ciclos completar mais rapidamente irá degradar-se. Portanto, manter a bateria entre os 40% e os 80% será mais saudável para a vida útil da sua bateria. Mas se carregar a bateria ao máximo, ou se a deixar descarregar até níveis mais baixos (não inferiores a 10%), não irá notar, a curto prazo, perdas de autonomia significativas. Já uma descarga completa poderá inutilizar definitivamente uma bateria.

Leia também: O meu smartphone pode ficar a carregar durante toda a noite?

 

3. Não se pode deixar o smartphone a carregar durante toda a noite! (falso)

A verdade é que pode. Esta questão vai um pouco de encontro ao mito anterior. Se por um lado, para aumentar o tempo de vida de uma bateria, a sua carga deve oscilar entre os 40% e os 80%, por outro lado, na prática, são muito poucos os utilizadores que o fazem ou passaram a fazer. Deixar o equipamento ligado à electricidade muito tempo depois de atingir os 100% de carga não será um problema para a maioria deles, dos mais recentes pelo menos.

Hoje em dia, todos os equipamentos modernos estão preparados para que, assim que atinjam os 100% de carga, parar de receber energia, pelo que não serão alvo de sobrecarga.

No entanto, os fabricantes têm vindo a alertar para que os equipamentos que fiquem a carregar durante muitas horas seguidas não fiquem cobertos com cobertores, por exemplo, ou para que seja retirada a sua capa durante o processo, já que tendem a aquecer durante o processo de carga.

 

4. Não é necessário desligar nunca o seu dispositivo móvel (discutível)

Já que desligá-lo poderá danificar a bateria.

Dar algum descanso à bateria ou ao próprio dispositivo não lhe fará mal nenhum. Pelo contrário. Esta acção poderá até ser benéfica para o dispositivo, já que irá “matar” algumas das acções em processo que tendem a diminuir o desempenho dos dispositivos. Pode também ajudar a que o dispositivo atinja uma temperatura mais baixa durante esse período.

 

5. Desligue Wi-Fi, o GPS e o Bluetooth para economizar bateria (verdadeiro)

Esta ideia pode não ser um total disparate, ou não ser propriamente um mito, dependendo do equipamento em utilização.

Em primeiro lugar, o Wi-Fi é um recurso relativamente económico, com pouca influência na autonomia. Já os dados móveis são mais consumidores de energia do que o Wi-Fi. Se está no escritório e só liga o Wi-Fi quando necessita mesmo de Internet no smartphone ou no tablet, a poupança de bateria que julga estar a fazer pode ser residual.

Quanto ao GPS, o dispositivo móvel, só o irá pedir localização quando realmente necessitar dela e, nesses casos, terá mais trabalho a ligá-lo manualmente, do que se o mantiver sempre ligado.

Os dispositivos móveis modernos já vêm todos equipados com Bluetooth 4.0, de muito baixo consumo de energia, pelo que as preocupações associadas à autonomia já não se colocam há muito.

Quais os hábitos que tem no tratamento das baterias?
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