As preocupações com as radiações emitidas pelos dispositivos que usamos diariamente são reais, por muitos estudos que indiquem que não existem provas de que estas radiações não são nefastas para a nossa saúde.
No mundo dos smartphones a Xiaomi, One Plus e Huawei estão no topo da lista com os smartphones que mais radiações emitem, mas há também aqueles que se distanciam deste ranking. Conheça os 15 smartphones que menos radiação emitem!
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a radiação electromagnética pode causar danos no nosso corpo. Na União Europeia, a entidade reguladora, o CENELEC especifica limites do SAR, seguindo as normas IEC. Para telemóveis e outros dispositivos móveis, o limite do valor do SAR é de 2W/kg, considerando uma massa de tecido de 10g, que absorve a maior parte do sinal.
O Gabinete Federal Alemão para a Proteção Contra a Radiação (Bundesamt für Strahlenschutz) tem um banco de dados bastante abrangente de smartphones – novos e antigos – e do nível de radiação que eles emitem durante uma chamada.
No Ranking seguinte, desenvolvido pelo Statista foram tidas em consideração as marcas que mais vendem do mundo dos smartphones, nomeadamente a Samsung, Apple, BlackBerry, Google, HTC, Huawei, LG, Motorola, OnePlus, Sony, Xiaomi e ZTE.
Samsung no topo das menos emissoras de radiação
A Samsung é uma das marcas que se destaca nesta estatística. Dos 15, são 6 os que têm marca Samsung, com modelos bastante recentes. O Note8 está no topo da tabela com um SAR de 0,17W/kg, mas podemos ver os Galaxy S9, S8 e S7 Edge em posições muito favoráveis nesta questão das emissões.
A ZTE também surge destacada em segundo lugar com o ZTE Axon Elite, um smartphone de 2016, mas conta com mais dois modelos na tabela com SAR a rondar os 0,30W/kg. Longe destes números temos a Xiaomi, com o seu Mi A1, com um valor do SAR de 1,75W/kg, quase a atingir os limites impostos, seguida da OnePlus, com o seu 5T, com 1,68W/kg.
Os limites impostos pela União Europeia não estão a ser quebrados pelas grandes fabricantes e mesmo nos casos onde as emissões são mais elevadas os efeitos para o ser humano deverão ser residuais. Ainda assim, sendo um dispositivo que anda acoplado ao nosso corpo deve ser bem ponderada a sua escolha e este pode ser mais um dos fatores a ter em consideração.