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Investigação: Valor das criptomoedas pode estar a caminhar para um futuro arriscado

É um mundo novo, ainda estranho e com muitas áreas cinzentas, num tom escuro, podemos dizer. Contudo, como há quem apregoe que este será o futuro nas trocas comerciais. Assim, segundo uma pesquisa encomendada pela Natixis Investment Managers, as criptomoedas podem sofrer de grandes impactos em 2022.

O resultado poderá ser contrário ao que se espera de uma tecnologia “descentralizada”. Há mesmo “investidores” que não tirarão lucros das criptomoedas.


Criptomoedas podem ser investimento desastroso?

As gestoras de recursos internacionais consideram as criptomoedas como as “principais candidatas” a sofrer desvalorização “importante” em 2022, segundo o levantamento solicitado pela Natixis Investment Managers.

De acordo com a Bloomberg, a soma dos ativos sob gestão das instituições que participaram da investigação é de 12,3 biliões de dólares.

Estes dados apareceram depois de um ano em que as principais instituições financeiras do mundo passaram a alocar recursos em bitcoins e afins, o que resultou num avanço de cerca de 200%, desde o início de 2021, do Bloomberg Galaxy Crypto Index, índice que inclui as principais criptomoedas.

 

Ativos passarão para a gestão dos bancos

Segundo o que foi revelado, as gestoras preveem uma “correção” do preço depois desta onda de valores altíssimos. Além disso, muitos dos analistas deste mercado acreditam que os criptoativos acabarão por ser regulados pelos bancos centrais, o que também tende a ter impacto negativo sobre o seu valor.

O estudo revela também que quase três quartos das instituições auscultadas não acham que as criptomoedas sejam investimentos adequados para “investidores de retalho”, segundo a Bloomberg.

A seu favor, os criptoativos têm um amplo cemitério de previsões trágicas durante estes anos de vida. Já muito se vaticinou para o fim deste “dinheiro” e até hoje nada se confirmou. Aliás, o bitcoin, a principal das criptomoedas, valorizou-se em mais de 5000% nos últimos cinco anos.

Portanto, esta investigação, que resultou num relatório da Natixis, teve inputs de 500 investidores institucionais, entre eles quatro BCs, mais de 20 fundos soberanos e 150 fundos de pensão.

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