Não sendo ainda um ativo consensual, a criptomoeda vai penetrando na vida das pessoas, de forma paulatina e ponderada, tanto por governos, como por empresas. Neste sentido, o maior banco dos Estados Unidos da América (EUA) vai permitir que os clientes comprem Bitcoin.
Apesar do ceticismo do diretor-executivo, o JPMorgan vai permitir que os clientes comprem Bitcoin.
Conforme está a ser destacado pela imprensa internacional, a decisão marca um passo importante para este que é o maior banco dos EUA, considerando especialmente o quão crítico o diretor-executivo tem sido da moeda digital e do mercado das criptomoedas em geral.
O banco procurará oferecer aos clientes acesso a fundos negociados em bolsa (em inglês, ETF) de Bitcoin, segundo uma pessoa familiarizada com os seus planos.
Até agora, a empresa limitou a sua exposição à criptomoeda, principalmente a produtos futures-based.
Desde agosto, o americano Morgan Stanley permite que os seus consultores financeiros apresentem alguns ETF de Bitcoin a clientes qualificados.
No Fórum Económico Mundial deste ano, em Davos, na Suíça, o diretor-executivo do Morgan Stanley, Ted Pick, disse que o banco de investimento está a investigar formas de se envolver mais nos mercados de criptomoedas, explorando o cenário regulatório sob a administração pró-criptomoeda de Donald Trump.
Diretor-executivo da JPMorgan continua cético em relação à Bitcoin
Embora a JPMorgan permita a compra de Bitcoin pelos seus clientes, o diretor-executivo clarificou que a sua opinião sobre a criptomoeda permanece inalterada.
Aliás, sobre isso destacou questões como o branqueamento de capitais e a falta de clareza em torno da propriedade, juntamente com “o tráfico sexual, o terrorismo”.
Não acho que se deva fumar, mas defendo o vosso direito de fumar. Defendo o vosso direito de comprar Bitcoin.
Esclareceu Dimon.