Uma equipa de investigadores desenvolveu uma vacina que foi capaz de matar o vírus da imunodeficiência humana (VIH), responsável pela síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA). A nova tecnologia aplicada nas vacinas eliminou o vírus do corpo de macacos.
Sem dúvida, este é mais um passo no longo caminho que tem sido a procura de uma cura.
Embora os casos, em Portugal, tenham vindo a diminuir gradualmente desde o ano 2000, a infeção por VIH, vírus responsável pela SIDA, ainda é uma doença sem cura que preocupa os especialistas.
Então, uma equipa de investigadores do Tsukuba Primate Research Center, que pertence aos National Institutes of Biomedical Innovation, Health and Nutrition, desenvolveu uma vacina que foi capaz de matar o VIH no corpo dos macacos nos quais foi testada. Yasuhiro Yasutomi, diretor do Tsukuba Primate Research Center, revelou que o objetivo da equipa é iniciar os testes clínicos em humanos dentro de cinco anos.
Cura do VIH cada vez mais próxima
Conforme explicaram, os investigadores concentraram-se numa bactéria que isola uma substância que reforça a resposta imunitária. A vacina foi criada e resultou da mistura dos genes dessa bactéria com os do vírus responsável pela SIDA enfraquecido.
Aquando da administração em macacos alimentados com caranguejos, os animais ficaram infetados com o VIH, embora os testes feitos posteriormente tenham revelado a ausência do vírus, de acordo com a equipa.
Depois, os macacos vacinados receberam o vírus mais forte, comummente responsável pela morte das vítimas. Contudo, este desapareceu dos corpo de seis dos sete animais.
Tendo em conta os resultados, os investigadores planeiam criar vacinas utilizando o VIH removido de pacientes submetidos a tratamento médico. Assim, os investigadores esperam que as vacinas possam ser utilizadas como outro método de tratamento.
Embora a SIDA já não seja necessariamente fatal, pressupondo os tratamentos médicos que existem atualmente, nenhum destes tem ainda a capacidade de matar o vírus. Além disso, o uso desses medicamentos a longo prazo não só é dispendioso, como pode resultar em efeitos secundários.
Então, os investigadores consideram que este é mais um passo importante rumo à descoberta da cura de uma das três doenças mais infeciosas prevalecentes no mundo.
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