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Um doppelgänger pode ser mais do que um sósia, diz estudo

Se não está familiarizado com a palavra doppelgänger, saberá certamente o significado de sósia. Apesar de cingirmos os termos ao aspeto físico, um novo estudo concluiu que poderão haver outras características a aproximar essas pessoas.

Um tema inexplorado que pode ter resultados muito interessantes e surpreendentes.


Uma equipa de investigadores inquiriu 16 casais semelhantes e analisou o seu ADN, concluindo haver pessoas que, sem qualquer parentesco associado, têm, não apenas os rostos muito semelhantes, mas também a altura, peso, hábitos e comportamentos.

Para o estudo, foram utilizados três algoritmos diferentes de reconhecimento facial. O seu papel passava por pontuar a semelhança entre os 16 pares de sósias. Feito isso, metade dos participantes foram classificados como doppelgängers pelos três algoritmos.

Posteriormente, a equipa realizou análises genéticas e encontrou nove pares ultra parecidos.

 

Um doppelgänger pode ser mais do que uma cara muito parecida

Esses super doppelgängers partilham 19.277 variações genéticas em 3.730 genes. Estes valores são consideravelmente mais elevados do que seriam, caso as semelhanças fossem apenas em traços corporais e faciais.

A par dos testes genéticos, os participantes preencheram um questionário que, surpreendentemente, comprova que um doppelganger pode ir além de uma cara muito parecida. Algumas características, como hábitos tabagistas, estilo de vida, peso e grau académico, foram percebidas como comuns entre os pares.

Doppelgängers utilizados no estudo

Embora o tamanho da amostra seja relativamente pequeno, os investigadores consideram que a descoberta é “impressionante”. Afinal, os estudos sobre gémeos são uma constante, mas os que analisam doppelgängers são escassos e deixam muito por explorar.

Estes resultados não só fornecem pistas sobre o cenário genético associado ao nosso aspeto facial, e provavelmente outros traços do nosso corpo e personalidade, mas também realçam o quanto do que somos, e o que nos define, é realmente herdado ou, em vez disso, adquirido durante a nossa vida.

Escreveram os investigadores.

O estudo, publicado na Cell Reports, pode ser consultado aqui.

 

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