Que a utilização da tecnologia está a mudar a forma como interagimos com o mundo, não existem dúvidas. Também não existem dúvidas de que alguns problemas de saúde, alterações de postura, advém desta utilização excessiva.
Agora, um estudo recente vai mais além. O corpo humano parece estar a desenvolver um osso acima do pescoço devido à forma como estamos a olhar para os smartphones.
As transformações do corpo com a evolução da tecnologia
Há muito que podemos olhar para o nosso corpo e perceber que a utilização dos smartphones está a “dar cabo” da nossa postura. Pescoço curvado, dores na coluna, cotovelos mais estreitos e até dedos mindinhos tortos, são algumas das transformações mais evidentes.
Agora, um estudo publicado em 2018 começou a ser citado pela imprensa internacional e revela algo perturbador. Aparentemente, segundo o estudo, o esqueleto humano começa a apresentar uma transformação substancial acima do pescoço.
E não, não estamos a falar do simples pescoço curvado. Estamos a falar se uma saliência óssea que está a surgir no crânio de algumas pessoas de forma a dar mais força àquela área do corpo, tal como revelámos ontem.
Segundo este estudo, a cabeça humana, que pesa cerca de 4,5 quilos, exige mais força do pescoço sempre que é usado o smartphone numa posição vulgar. Talvez por isso, se comece a detetar esta tal deformação.
Esta alteração, referida como exostose proeminente, foi detetada em 218 pessoas entre os 18 e os 30 anos, cerca de 40% dos casos analisados. Além disso, cerca de 10% destas pessoas, já apresentavam um osso com mais de 2 centímetros. O maior osso contava com 3,6 cm e pertencia a um homem.
Outro dado relevante está relacionado com o sexo. Foi nos homens que esta alteração mais foi detetada. Em cerca de 67%.
O esqueleto e as suas transformações
Ao longo da evolução humana, o mundo assistiu a transformações do corpo humano. O corpo foi-se adaptando a diferentes estilos de vida e hoje parece, então, que estamos a assistir a mais uma alteração.
O desenvolvimento desta saliência óssea poderá ser resultado do nosso novo estilo de vida. Contudo, há que ter atenção, que os resultados do estudo não são conclusivos.
Não é possível encontrar uma correlação entre esta alteração e a utilização excessiva da tecnologia, com base nos dados apresentados.