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Portuguesa Geosat adquire dois satélites para observação da Terra

A Geosat – Global Earth Observation Satellites, foi constituída no início de 2021 pela Omnidea, em parceria com o CEiiA e o AIR Centre. A empresa portuguesa anunciou que vai adquirir dois satélites de observação da Terra, tornando-se assim um dos maiores operadores de satélites na Europa.

O investimento é de 20 milhões de euros nos próximos e os satélites são de média e alta resolução.


GEOSAT será um dos maiores operadores europeus de satélites

De acordo com a informação divulgada em comunicado, os satélites pertenciam ao grupo canadiano Urthecast, que entrou em processo de reestruturação no final de 2020.

Com este investimento de 20 milhões de euros a cinco anos, a Geosat junta-se ao clube restrito dos operadores privados de satélites de muito-alta resolução (submétrica) e torna-se a primeira empresa portuguesa a deter e operar satélites de observação da Terra, catapultando o setor espacial nacional para uma nova fase da sua história e abrindo um novo leque de oportunidades associadas à exploração de dados espaciais, à promoção de aplicações e de serviços ‘downstream’

Refere o comunicado.

Tiago Pardal, presidente executivo da Omnidea, destacou a capacidade diferenciada dos ativos adquiridos, referindo que “estes satélites irão alavancar novas oportunidades de negócio ao longo da sua vida útil e abrir caminho para a criação de uma nova geração de satélites de alta resolução focada no Atlântico e noutros mercados de observação da Terra”.

Para o presidente executivo da Air Center, Miguel Belló, “a entrada em operação da GEOSAT permitirá a Portugal acelerar a concretização da estratégia nacional para o Espaço e para o Atlântico, reforçando a cadeia de valor para a futura constelação do Atlântico e criando novas oportunidades para toda a base tecnológica e industrial portuguesa e da rede do Air Centre”, revela a Lusa.

Durante a fase inicial de operação, a Geosat terá como prioridades “fortalecer a sua posição no mercado global de observação da Terra, reforçar a capacidade na operação e processamento de imagem a partir das equipas em Portugal e Espanha, e estabelecer parcerias para a criação de uma nova geração de satélites de observação da Terra que venham a substituir os satélites atualmente em órbita”, refere o presidente executivo da empresa, Francisco Vilhena da Cunha,

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