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Parker Solar Probe conclui 23.ª aproximação ao Sol e “quase toca” na estrela

A Parker Solar Probe, da NASA, completou a sua 23.ª aproximação ao Sol em 22 de março de 2025, igualando o seu próprio recorde ao chegar a cerca de 6,1 milhões de quilómetros da superfície solar.


Voar perto do Sol, a 6,1 milhões de quilómetros

Durante esta passagem, a sonda atingiu velocidades superiores a 692.000 km/h, consolidando-se como o objeto mais rápido já construído pelo ser humano.

Como refere a NASA, a missão da Parker Solar Probe é estudar a coroa solar e o vento solar, fenómenos que têm impacto direto no clima espacial e podem afetar sistemas tecnológicos na Terra.

As informações recolhidas durante estas aproximações são cruciais para compreender melhor o comportamento do Sol e melhorar as previsões de eventos solares.

A próxima aproximação significativa da sonda está agendada para 19 de junho de 2025, dando continuidade à sua missão pioneira de exploração da nossa estrela.

Investimento de 1,5 mil milhões de dólares

Lançada em agosto de 2018, a Parker Solar Probe, tal como referido, tem como missão estudar a coroa solar, a camada mais externa da atmosfera do Sol, com o objetivo de compreender melhor fenómenos como o vento solar e as tempestades solares que podem afetar a Terra.

Para alcançar tais objetivos, a sonda foi projetada para suportar temperaturas extremas, utilizando um escudo térmico de carbono de 11,43 cm de espessura, capaz de resistir a temperaturas próximas dos 1.400 graus Celsius, mantendo os instrumentos internos a uma temperatura ambiente de cerca de 29 graus Celsius.

O custo total da Parker Solar Probe foi de aproximadamente 1,5 mil milhões de dólares. Este valor inclui o desenvolvimento, construção, lançamento e operações da missão ao longo dos anos.

O projeto faz parte do programa “Living with a Star” da NASA, que estuda o impacto do Sol na Terra e no espaço próximo.

Órbita feita pela Parker Solar – trecho em amarelo destaca quando sonda ficou pertinho do Sol (Imagem: NASA/Johns Hopkins APL/Steve Gribben)

Sonda Parker emitiu sinal para a NASA (na Terra) após voar ao redor do Sol

A nave emitiu “um sinal a indicar que estava saudável e com todos os sistemas funcionavam normalmente”, informou Mara Johnson-Groh, do Centro de Voo Espacial Goddard, da NASA, em comunicado.

O periélio marcou o ponto médio do 23º encontro solar da missão, que começou em 18 de março e foi até quinta-feira (27).

A passagem, a segunda nesta distância e velocidade, permite que a espaçonave realize medições científicas incomparáveis do vento solar e das atividades relacionadas.

Escreveu Mara.

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