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OMS testa novos medicamentos contra a COVID-19 também em Portugal

De acordo com informações da própria Organização Mundial de Saúde, vão ser testados três medicamentos para tratar doentes com COVID-19. Os ensaios clínicos vão decorrer em 52 países e Portugal está na lista.

O diretor da OMS alertou para o facto de no próximo ano poderem ser registados 300 milhões de infetados com o SARS-COV-2.


Ensaios clínicos de medicamentos em cerca de 600 hospitais…

Segundo o que foi revelado, os testes fazem parte da nova fase do ensaio clínico Solidarity, da OMS, que entra na fase Solidarity Plus para testar a eficácia dos medicamentos artesunate (do laboratório farmacêutico IPCA), usado para tratar casos graves de malária; imatinib (Novartis), usado para tratar alguns tipos de cancro; e infliximab (Johnson and Johnson), usado para tratar doenças do sistema imunitário, como artrite reumatoide.

O comunicado da OMS refere ainda que na nova fase dos ensaios clínicos com medicamentos estão envolvidos cerca de 600 hospitais nos 52 países participantes, mais 16 países o que na fase inicial, sendo possível avaliar a eficácia de vários tratamentos ao mesmo tempo usando um único protocolo, recrutando milhares de pacientes para gerar estimativas robustas sobre a eficácia que um medicamento pode ter na mortalidade.

O protocolo também permite a adição de novos medicamentos ao longo do processo e o abandono dos que sejam considerados ineficazes. Os ensaios já permitiram demonstrar, por exemplo, que medicamentos como remdesivir, hidroxicloroquina, lopinavir e interferon têm pouca ou nenhuma eficácia em pacientes hospitalizados.

O ensaio clínico de medicamentos vai recrutar apenas pacientes adultos, homens e mulheres, em internamento hospitalar, até 1 de maio de 2022.

Como sabemos a vacina contra a COVID-19 é uma forma de evitar a forma grave da doença, mas não evita a infeção. De acordo com informações recentes, há vários medicamentos a serem desenvolvidos, dos quais se destaca o medicamento desenvolvido pelo Centro Médico de Sourasky, em Telavive, Israel, foi testado em doentes de vários hospitais de Atenas, na Grécia.

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