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Ómicron: É esta a nova variante do SARS-CoV-2! O que se sabe?

A quinta vaga da COVID_19 está já em força em vários países. A estação do ano ajuda as transmissões, assim como a redução das medidas. Com os números a aumentar, há agora uma nova variante que vem complicar tudo!

A variante Ómicron do coronavírus tem um grande número de mutações genéticas, algumas das quais preocupantes, e dados sugerem um risco acrescido de reinfeção por comparação com outras variantes do virus SARS-CoV-2.

Omicron: É esta a nova variante do SARS-CoV-2! O que se sabe?


Variante B.1.1.529 tem mais de 30 mutações na proteína da espícula

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou a nova variante B.1.1.529, identificada pela primeira vez na província de Gauteng, na África do Sul, como variante “de preocupação” e designou-a pelo nome Ómicron, letra do alfabeto grego. Esta estirpe, que já “migrou” para Bélgica, Israel, Hong Kong (Região Administrativa da China) e Botswana, tem “um grande número de mutações, algumas das quais preocupantes”.

Um relatório da Rede para Vigilância Genómica da África do Sul refere que a variante B.1.1.529 tem mais de 30 mutações na proteína da espícula (a “chave” que permite ao vírus entrar nas células humanas). Algumas das mutações estão ligadas à resistência a anticorpos neutralizantes e a uma melhor transmissibilidade, assinala o relatório.

Omicron: É esta a nova variante do SARS-CoV-2! O que se sabe?

Segundo a OMS, as infeções “aumentaram abruptamente” na África do Sul, coincidindo com a deteção da variante B.1.1.529, e o número de casos associados a esta estirpe “parece estar a aumentar em quase todas as províncias do país”. O primeiro caso confirmado teve origem numa amostra recolhida em 09 de novembro, precisa a OMS.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.393 pessoas e foram contabilizados 1.136.446 casos de infeção, segundo dados atualizados da Direção-Geral da Saúde.

De acordo com a classificação da OMS, existem em circulação cinco variantes do SARS-CoV-2 de preocupação, todas designadas pelo nome de uma letra do alfabeto grego: Alpha, Beta (também detetada inicialmente na África do Sul), Gamma, Ómicron e Delta (até agora a mais contagiosa de todas).

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