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Neuroprótese desenvolvida pelo MIT poderá devolver o tato aos amputados

Já muitas vezes testemunhámos o importante papel que a tecnologia representa para a medicina. A evolução de uma permite que a outra seja muito mais responsiva e eficiente, além de permitir novidades como a de hoje. O MIT desenvolveu uma neuroprótese: uma mão que poderá mudar vidas, devolvendo sensações àqueles que foram amputados.

O dispositivo é de baixo custo e o utilizador demora cerca de 15 minutos para aprender a usar.


O campo da neuroprótese tem avançado positiva e significativamente nos últimos anos. Contudo, a tecnologia disponível, bem como os valores associados, não está, ainda, acessível a todos aqueles que se viram, por razões várias, amputados.

De forma constante, o Massachusetts Institute of Technology (MIT) desenvolve dispositivos que contribuem em muito para uma melhoria considerável da qualidade de vida das pessoas. Desta vez, juntamente com a Jiao Tong University, de Shanghai, o instituto desenvolveu uma neuroprótese, com cerca de meio quilo, que custa cerca de 500 dólares em componentes. Esta consiste numa mão insuflável feita de um elastómero chamado EcoFlex que poderá dotar os amputados de alguma sensibilidade outrora perdida.

Isto ainda não é um produto, mas o desempenho já é semelhante ou superior às neuropróteses existentes, o que nos entusiasma. Há um enorme potencial para tornar esta prótese macia de muito baixo custo, para famílias de baixos rendimentos que sofreram de amputação.

Disse o professor Xuanhe Zhao, um dos engenheiros que envolvido no projeto.

Contrariamente ao que por vezes é desenvolvido, a neuroprótese não utiliza motores elétricos. Por sua vez, conta com um sistema pneumático que incha e dobra os seus dedos em forma de balão. A mão consegue assumir várias posições e pegas, permitindo ao amputado executar ações como acariciar um gato ou pegar no gelado. De forma a percecionar o que o utilizador pretende gesticular, utiliza um software que descodifica a eletromiografia que o cérebro emite para um dos membros.

Durante os testes, os dois voluntários demoraram cerca de 15 minutos a perceber o funcionamento da neuroprótese, tendo escrito com uma caneta e empilhado damas.

 

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