Embora tenha sido detetada no norte de Portugal, em 2017, esta foi a primeira vez que a espécie de mosquitos aterrou em Lisboa.
Há infeções que, a menos que viajemos, nos são muito distantes, pois nunca representaram perigo para as nossas vidas. Esta vantagem não é estanque, tendo em conta vários fatores que podem variar ao longo dos anos.
Assim sendo, pela primeira vez, foi identificada, em Lisboa, a espécie de mosquitos Aedes albopictus, que transmite os vírus do chikungunya, dengue e zika. A informação foi avançada, ontem, pela Direção-Geral de Saúde (DGS), numa nota enviada à comunicação social.
Este mosquito pode transmitir às pessoas doenças como chikungunya, dengue e zika. No entanto, em Portugal, não foram identificados nestes mosquitos quaisquer agentes de doenças que possam ser transmitidas às pessoas, nem se registaram casos de doença humana até ao momento.
No entanto, a DGS reforçou a vigilância entomológica e epidemiológica, estando em curso a implementação de medidas para controlar a população de mosquitos.
Embora seja uma estreia, na capital, esta espécie já havia sido identificada, em 2017, no norte do país, e na região do Algarve e Alentejo, um ano depois.
Sabe-se que a espécie de mosquitos tem chegado ao sul da Europa nos últimos anos, espalhando-se em países como a Itália, França e Espanha.
Em Lisboa, os mosquitos foram identificados no âmbito da vigilância entomológica, através da Rede de Vigilância de Vetores (REVIVE), implementada em todo o território nacional.
Para já, “não existe risco acrescido para a saúde da população, pelo que não se justifica a definição de recomendações à população”.