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Mercúrio foi atingido por uma erupção solar 40 vezes maior que a Terra

O Sol está muito ativo neste seu 25.º ciclo solar. E a Terra poderá experienciar uma explosão que cause danos nos sistemas modernos de comunicações. Aliás, dizem que não é se isso acontecerá, mas sim quando isso irá acontecer. Desta vez, o alvo foi Mercúrio!


Sol “atira” para qualquer lado

Uma colossal erupção solar, originada no lado oculto da estrela, lançou uma poderosa ejeção de massa coronal (CME, na sigla em inglês) que atingiu o planeta Mercúrio.

Segundo os cientistas, este “ataque” desencadeou um fenómeno semelhante a auroras, mas que seria invisível ao olho humano, já que é observável apenas na faixa dos raios-X.

O acontecimento ocorreu no início de março, e foi captado pelo Observatório de Dinâmicas Solares (SDO) da NASA.

A agência registou um grande filamento de plasma que explodiu atrás do Sol, do ponto de vista terrestre.

A erupção solar, com cerca de 40 vezes o tamanho da Terra, ejetou uma nuvem de plasma que se estendeu por aproximadamente 600 mil km de diâmetro, colidindo com Mercúrio horas mais tarde.

Mas o que são as CMEs?

As CMEs são grandes bolhas de plasma da coroa solar, a parte mais externa da sua atmosfera. Estas explosões costumam acontecer junto das erupções solares.

Devido à sua proximidade com o Sol, Mercúrio é frequentemente alvo de CMEs, que ao longo do tempo, contribuíram para a destruição da sua atmosfera, deixando o planeta exposto às tempestades solares.

Assim, quando as partículas carregadas das CMEs entram em contacto com a superfície desprotegida de Mercúrio, elas desaceleram bruscamente, libertando energia na forma de raios-X.

Este processo resulta em auroras de raios-X, um espetáculo invisível a olho nu, mas detetável por instrumentos especializados na Terra.

Este evento destaca a intensidade das interações solares com os planetas do Sistema Solar. Também serve como um lembrete da dinâmica e imprevisibilidade do ambiente espacial.

Estes eventos fornecem ideias importantes sobre o comportamento do Sol durante o ciclo solar. Especialmente à medida que nos aproximamos do máximo solar, um período de maior atividade solar caracterizado por frequentes e intensas erupções.

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