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Hepatite aguda e vacinas da COVID-19? OMS diz que não encontra ligação

Os casos de hepatite aguda em crianças, detetados em mais de 12 países, principalmente na Europa têm deixado a comunidade científica em alerta.

Após várias investigações, a Organização Mundial de Saúde (OMS) disse hoje que não encontrou uma relação entre os casos de hepatite aguda em crianças e a vacina contra a COVID-19 ou o consumo de algum tipo de alimento ou medicamentos.


Hepatite aguda em crianças detetada em 12 países…

A OMS recebeu até agora relatos de 169 casos desta hepatite aguda provenientes de 12 países e em sete casos – um em cada dez – o quadro clínico exigiu um transplante hepático nas crianças. Sobre relatos de uma possível ligação a um adenovírus, a especialista da OMS reconheceu que é uma hipótese que está a ser estudada, uma vez que foi detetada em 74 dos 169 casos.

Os adenovírus são um grupo de vírus muito comuns que são transmitidos entre pessoas e que muitas vezes causam infeções do sistema respiratório e digestivo, particularmente em crianças.

No entanto, a especialista explicou que “é muito incomum que um adenovírus cause este tipo de sintomas graves” e que, por isso, é importante continuar a fazer testes de diagnóstico sistemáticos para causas infecciosas e não infecciosas.

Os afetados têm entre um mês e 16 anos de idade, sofrendo de sintomas como dor abdominal, diarreia, vómitos, amarelamento da pele e têm um alto nível de enzimas hepáticas.

A hepatite aguda é a inflamação do fígado que pode ser causada por vírus, principalmente, uso prolongado de medicamentos, consumo excessivo de bebidas alcoólicas e alterações da imunidade, e que se inicia subitamente, durando apenas algumas semanas.

Apesar das diversas causas, os sintomas apresentados numa hepatite aguda costumam ser semelhantes, incluindo mal-estar, dor de cabeça, fadiga, falta de apetite, náuseas, vómitos, pele e olhos amarelados.

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