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Existem 25 mil asteroides por aí. Esqueçam, a NASA provou que não podemos parar nenhum

A Terra é um planeta com sorte. Pelo menos vários cientistas assim entendem, tendo em conta a quantidade de asteroides que espreitam o caminho que fazemos à volta da estrela. Contudo, 100 toneladas de poeira e partículas do tamanho de areia atingem a atmosfera do nosso planeta todos os dias. Mas isso são os menores perigos à espreita.

No mês passado, a NASA apresentou um pequeno vídeo para nos atualizar com todas as rochas espaciais que podem mudar o nosso modo de vida. E nada poderemos fazer se elas vierem em direção a nós.


Asteroides vagueiam pela vizinhança

Até onde os cientistas da Terra sabem, em maio de 2021, havia 25.705 asteroides próximos à Terra a circular o nosso planeta como tubarões, em várias distâncias.

Para o registo, um objeto espacial é considerado próximo à Terra quando a sua abordagem mais próxima ao nosso planeta é menos do que uma unidade astronómica, ou 150 milhões de km.

Desses 25.000 asteroides, 9.632 encaixam-se ainda mais na definição de objetos próximos à Terra por serem maiores que 140 metros de diâmetro, e 890 deles excedem 1 km.

Além destas rochas que se conhecem, a NASA estima que existam 15.000 outro asteroides que se encaixam na descrição. Andam “lá por fora”, longe do olhar, mas perto o suficiente para chegar até nós. O preocupante é que não sabemos absolutamente nada sobre eles.

Vejam o vídeo:

 

Conclusão: A Terra não tem como se defender de um asteroide

Este vídeo foi lançado como parte de uma espécie de boletim de defesa planetária. A agência espacial, junto com várias outras partes interessadas, vem a conduzir há anos os chamados exercícios de impacto para nos preparar para o momento em que teremos que enfrentar o impacto de um asteroide.

O último aconteceu em Viena no mês passado e os resultados, como todos os outros antes deles, foram desastrosos. Todas as maiores mentes da Terra não conseguiram impedir que uma rocha imaginária chocasse contra a Europa, mesmo que essas mentes fingissem que descobriram o asteroide seis meses antes do impacto.

A conclusão preocupante do exercício foi saber que a infraestrutura atual para lançamento de naves espaciais torna impossível o reconhecimento ou missões de mitigação.

 

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