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Depois das impressões digitais, o smartphone poderá desbloquear com as veias dos dedos

Os sensores de impressões digitais são hoje banais nos smartphones, sendo os óticos e os ultrassónicos opções bastante fiáveis no que respeita à segurança. Contudo, o futuro reserva-nos algo mais.

Tecnologia 3D que combina luz e som que reconhece as veias dos dedos poderá ser a solução para ainda mais segurança.


A autenticação biométrica que se baseia em recursos do corpo humano para verificar a identidade de uma pessoa é hoje muito comum. A sua utilização é muito lata, mas é provável que recorra todos os dias a este recurso para aceder simplesmente ao seu smartphone. Seja isto por meio da impressão digital ou do reconhecimento facial.

Há agora uma nova abordagem a este recurso de autenticação que prevê a leitura das veias dos dedos, através de imagens 3D. Tal evolução, poderá significar um aumento substancial da segurança destes sistemas.

Autenticação biométrica 3D através das veias dos dedos

O método está a ser desenvolvido por uma equipa de investigação da Universidade de Buffalo, em Nova Iorque. Segundo Jun Xia, responsável pelo projeto, o novo método de autenticação biométrica 3D das veias do dedo permite um maior nível de especificidade e não é tão suscetível de falsificação, como os métodos existentes.

Uma vez que duas pessoas não têm exatamente o mesmo padrão de veia, falsificar uma autenticação biométrica de veia exigiria a criação de uma réplica exata em 3D das veias dos dedos de uma pessoa, o que basicamente é impossível.

Segundo é descrito pelos investigadores, o método em desenvolvimento tem, atualmente, uma taxa de sucesso de 99%, aceitando ou rejeitando uma identidade corretamente. Em concreto, os testes foram avançados com 36 pessoas.

Os métodos de leitura de veias já existem, contudo, apenas baseadas em imagens 2D. Adicionar a profundidade fará toda a diferença na questão de fiabilidade e segurança.

Os desafios para o futuro

O método é baseado em tecnologia de tomografia fotoacústica, que combina luz e som. Em primeiro lugar é emitida uma luz de um laser que ilumina o dedo. Se a luz atingir a veia, é criado um pequeno som, descrito como “poof”. Detetado o som, com um detetor de ultrassons, é reconstituída a imagem 3D das veias.

Tem sido um desafio usar a tomografia fotoacústica para autenticação biométrica 3D da veia do dedo devido ao sistema de imagem volumoso, ao pequeno campo de visão e posicionamento inconveniente da mão. Abordamos essas questões no novo design do sistema através de uma combinação de feixes de luz e som e transdutores personalizados para melhorar o campo de visão da imagem.

Refere Jun Xia.

O desafio, neste momento, passa por tornar o sistema ainda mais pequeno e mais rápido. O objetivo é que este sistema possa vir a ser implementado nos smartphones e noutros dispositivos semelhantes.

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