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Curiosity Rover: NASA suspende operações científicas devido a falha técnica

Tentar perceber aquilo que se passa fora do nosso sistema solar é tão importante como conhecer o nosso planeta vizinho, Marte, e é isso que ao longo dos últimos anos temos tentado fazer.

No entanto, a situação para os lados do planeta vermelho não está muito favorável. O Curiosity Rover da NASA, que no início deste verão foi engolido por uma tempestade de areia, não está a ser capaz de enviar dados científicos muito importantes devido a uma falha técnica.


Infelizmente, a NASA ainda não sabe o que se passa com o hardware que se encontra em Marte. Ao longo dos últimos dias, a equipa do JPL (Jet Propulsion Lab) tem tentado encontrar o problema que está a impedir o Curiosity Rover de enviar os dados de ciência e engenharia que se encontram armazenados na sua memória.

No entanto, pode demorar algum tempo a encontrar uma solução, pois a quantidade de dados que estamos a receber vinda de Marte é limitada. Este misterioso percalço, e que tantas dores de cabeça está a dar à NASA, apareceu no sábado, dia 15 de setembro.

O centro de comando de operações do rover da NASA desligou todos os instrumentos científicos do rover para investigar a origem do problema. Para além disso, já está tudo preparado para ativar o computador de reserva do Curiosity Rover caso seja necessário diagnosticar algum problema no computador principal.

De qualquer forma, a equipa da NASA sabe que o rover se encontra no seu estado normal e que permanece saudável e continua a responder. Por exemplo, o Curiosity Rover ainda consegue enviar dados em tempo real do seu estado. E é com ajuda desta informação que os cientistas esperam conseguir diagnosticar o problema.

Vamos torcer para que a NASA consiga, em breve, resolver o problema que está a afetar o Curiosity Rover em Marte, que tanto está a fazer para nos ajudar a compreender o planeta vermelho.

Em agosto de 2012, o Curiosity Rover aterrou em Marte na cratera Gale. Durante os mais de seis anos que esteve ativo, o Curiosity Rover descobriu provas que, no passado, Marte pode ter suportado vida microbiana.

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