Uma nova variante da COVID-19, designada de Mu, terá a capacidade de escapar à imunidade conseguida pelas vacinas. Os especialistas asseguram que não há motivos de preocupação, mas a verdade é que esta variante tem vindo a ser detetada em cada vez mais países.
Apesar de a prevalência mundial da variante Mu e dos casos identificados terem diminuído e serem atualmente inferiores a 0,1%, a prevalência na Colômbia (39%) e no Equador (13%) aumentou constantemente. A nova variante Mu já foi detetada em Portugal, mas não há novos casos desde o final de julho.
A variante – B.1.621 (Mu) foi classificada como variante a seguir
A Organização Mundial de Saúde (OMS) está a vigiar uma nova variante do coronavírus, batizada de “Mu”, que foi identificada pela primeira vez na Colômbia em janeiro. A variante – B.1.621, de acordo com a nomenclatura científica – foi classificada como “variante a seguir”, precisou a OMS, no boletim epidemiológico sobre a evolução da pandemia.
A OMS especificou que a variante apresenta mutações que podem indicar um risco de resistência às vacinas e sublinhou que são necessários estudos suplementares para compreender melhor as suas características.
Todos os vírus, incluindo o SARS-CoV-2 responsável pela COVID-19, mutam com o tempo. A maioria das mutações tem pouco ou nenhum efeito nas propriedades do vírus.
Algumas mutações podem afetar as propriedades do vírus e influenciar, por exemplo, a facilidade com que se propaga, a gravidade da doença ou a eficácia das vacinas, dos medicamentos, dos meios de diagnóstico ou de outras medidas sociais e de saúde pública.