A vacina é neste momento a solução para a COVID-19! É verdade que o plano de vacinação, pelo menos em Portugal, não está a decorrer a bom ritmo, e a justificação é a falta de vacinas.
A Rússia tem já três vacinas (Sputnik V , Novavax, CureVac) para a COVID-19, mas a aceitação na Europa é limitada. Agora sabe-se que a vacina russa contra a COVID-19, a Sputnik V, vai ser produzida em Itália a partir de julho.
Vacina Sputnik V tem 91,6% de eficácia…
O anúncio foi feito pela Câmara de Comércio Itália-Rússia, apesar de a Agência Europeia do Medicamento ainda não ter autorizado a sua distribuição. A Sputnik V começará a ser produzida em Itália já a partir de julho. Sabe-se também que serão produzidas dez milhões de doses numa primeira fase.
A vacina será produzida a partir de julho de 2021 nas fábricas da (farmacêutica italiana e suíça) Adienne, na Lombardia, em Caponago, perto de Monza. Serão produzidas dez milhões de doses entre 01 de julho e 01 de janeiro de 2022
A Sputnik V ainda não está autorizada na União Europeia, mas na semana passada atingiu um marco importante para a sua distribuição na região, com o início do processo de análise pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), revela a Lusa.
Argumentando que já foi autorizada em 46 países, o fundo soberano russo proprietário da vacina criticou hoje, novamente, a EMA por ter “adiado durante meses” o processo de autorização da Sputnik V. A Rússia também criticou hoje as declarações de uma responsável da EMA, que comparou a autorização com caráter de urgência da vacina Sputnik V em alguns países europeus com a “roleta russa”.
Impacientes face a processos de autorização considerados demasiado lentos, alguns países da UE voltaram-se para vacinas ainda não aprovadas, como fez a Hungria, que começou a administrar a vacina russa na sua população no mês passado. A República Checa e a Eslováquia também fizeram pedidos à Rússia.
De relembrar que a eficácia Sputnik V é de 91,6% contra as formas sintomáticas da doença. Atualmente estão aprovadas na União Europeia três vacinas: a da Pfizer-BioNTech, a da Moderna e a da AstraZeneca. A Johnson & Johnson, foi submetida a um pedido de autorização.