O mundo ainda está em estado de pandemia. Por agora apenas a máscara é o nosso “escudo protetor”, mas é importante sublinhar que este equipamento de proteção deve ser bem usado. Além disso, a mesma máscara não deve ser usada durante dias, sob o risco de perder essa capacidade de proteção.
Um estudo recente revela que o uso de máscara pode reduzir para metade o número de infeções.
Uso de máscara pode reduzir até 46% novos casos…
Forçar as pessoas a usarem máscaras tem um “impacto significativo” na interrupção da disseminação do coronavírus. Para além disso, segundo um recente estudo, a máscara pode ainda reduzir quase para metade o número de novas infeções.
Investigadores da Simon Fraser University do Canadá afirmam que foi possível obter “uma redução média de até 46 por cento” em novos casos, nas primeiras semanas após a aplicação da máscara.
As áreas onde é obrigatório o uso de máscara registaram um redução média semanal de 25 a 31 por cento nos casos de COVID-19 recém-diagnosticados a cada semana, em relação àquelas que não tinham essa política, afirma o estudo.
A utilização de máscaras, como medida complementar para limitar a transmissão de SARS-CoV-2 na comunidade, tem sido considerada de forma diferente pelos vários países e organizações internacionais.
De sublinhar que existem três tipos de máscaras:
- Respiradores (Filtering Face Piece, FFP) – um equipamento de proteção individual destinado aos profissionais de saúde, de acordo com a Norma 007/2020 da DGS;
- Máscaras cirúrgicas – um dispositivo que previne a transmissão de agentes infeciosos das pessoas que utilizam a máscara para as restantes;
- Máscaras não-cirúrgicas, comunitárias ou de uso social – dispositivos de diferentes materiais têxteis, destinados à população geral, não certificados.
Em linha com as recomendações da OMS, ECDC, a DGS informa:
- Deve ser considerada a utilização de máscaras por qualquer pessoa em espaços interiores fechados com múltiplas pessoas. Tais como supermercados, farmácias, lojas ou estabelecimentos comerciais, transportes públicos, etc..
- O uso de máscaras na comunidade constitui uma medida adicional de proteção. Mas não dispensa a adesão às regras de distanciamento social, de etiqueta respiratória, de higiene das mãos e a utilização de barreiras físicas, tendo que ser garantida a sua utilização adequada.
- Por forma a garantir a priorização adequada da utilização de máscaras cirúrgicas, as máscaras não cirúrgicas (comunitárias ou de uso social) podem ser consideradas para uso comunitário nas situações aqui identificadas.