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COVID-19: Quais os testes de diagnóstico que se podem realizar?

A COVID-19 é uma enorme ameaça à humanidade! Apesar dos cientistas trabalharem arduamente numa solução a verdade é que até ao momento não existe nenhuma vacina no mercado e esta deverá demorar algum tempo. Por agora tudo passa pela prevenção, tendo sido tomadas medidas por vários países com vista ao isolamento das pessoas e também a realização de testes em massa.

No que diz respeito a testes de diagnóstico, saiba quais estão disponíveis e como funcionam.


Testes para a COVID-19: PCR e Anticorpos (serológicos)

No mercado existem essencialmente dois tipos de testes:

De acordo com a Lusa, os testes de diagnóstico da COVID-19 usados em Portugal apenas detetam a presença do coronavírus SARS-CoV-2 nas secreções nasais de um doente. Por outro lado, os testes serológicos permitem verificar, em pessoas com ou sem sintomas de uma infeção, a presença de anticorpos gerados pelas defesas do organismo contra um vírus.

Pelo mundo são vários os laboratórios que trabalham na melhor solução, com o objetivo de os testes serem eficazes e oferecerem resultados rápidos. A Alemanha e o Luxemburgo estão a apostar nos testes serológicos à COVID-19. O imunologista Luís Graça, do Instituto de Medicina Molecular (IMM) João Lobo Antunes, da Universidade de Lisboa, considera que, em Portugal, os testes serológicos poderão ser importantes numa altura onde se verifiquem um aumento das infeções por transmissão comunitária.

Como é sabido, em Portugal o IMM criou testes para despistagem do vírus. O exame, que consiste na recolha de uma amostra de sangue, será experimentado em “amostras clínicas” de profissionais de saúde do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, que estão a recuperar da infeção e “já produziram anticorpos contra o vírus”. 

O estágio da progressão da doença por COVID-19 determina qual método de deteção é mais eficaz. Os testes rápidos de anticorpos são um complemento aos métodos que detetam a presença de ácido nucleico (mais concretamente o ácido ribonucleico (ARN) do vírus) e para tal usa-se uma técnica designada de “reação em cadeia da polimerase” – ou PCR, na sigla em inglês. Neste tipo de testes é usada uma zaragatoa que identifica as cadeias sequenciais do DNA vírico.

Esta técnica procura o material genético do próprio vírus, para melhorar a velocidade do diagnóstico e acompanhar a progressão da doença. Como a doença ataca principalmente os pulmões, as amostras retiradas do trato respiratório superior, ou seja, da secreção nasal, podem ter baixa qualidade e levar a falsos negativos com a PCR.

Tendo em conta que não existe uma solução prefeita há empresa a recorrer a plataformas tecnológicas para avaliar os dados. Com recurso à inteligência artificial, os profissionais de saúde podem analisar com maior eficácia o ciclo de infeção. Além disso, há também plataformas de suporte e monitorização, como a CATS (Coronavírus Automated Tracking System) da UnifAI Technology, que trabalha com a AWS, que permitem manter um histórico de dados dos pacientes como é o caso da área geográfica, sintomas, idade e cadeia de contágio.

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