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COVID-19: Medicamento da Pfizer reduz risco de hospitalização e morte

Depois das vacinas, começa-se agora a ouvir falar em medicamentos para a COVID-19. O Reino Unido tornou-se recentemente o primeiro país do mundo a emitir uma autorização de uso condicional de um comprimido antiviral contra a COVID-19.

A Pfizer diz ter já um medicamento que reduz risco de hospitalização e de morte em 90%!


Medicamento da Pfizer já foi testado em 775 adultos…

A Pfizer revelou na passada sexta-feira que o seu medicamento antiviral experimental contra a covid-19 reduz em cerca de 90% o risco de hospitalização ou morte em pacientes com comorbilidades.

A farmacêutica anunciou que vai pedir à agência do medicamento norte-americana (FDA na sigla em inglês) e aos reguladores internacionais que autorizem a utilização do seu medicamento o mais rapidamente possível.

De relembrar que na passada quinta-feira, o Reino Unido tornou-se o primeiro país do mundo a emitir uma autorização de uso condicional de um comprimido antiviral contra a covid-19 desenvolvido pela farmacêutica Merk, que estará disponível para os maiores de 18 anos. O comprimido da Merk já está a ser analisado pela FDA, depois de resultados iniciais animadores.

A existência de comprimidos antivirais que permitam tratar a COVID-19 de forma precoce “seria um avanço muito importante”, considerou John Mellors, responsável pelo departamento de doenças infecciosas da Universidade de Pittsburgh, que não participou no estudo da Pfizer e que foi monitorizado por um painel independente de especialistas.

A Pfizer divulgou recentemente os resultados preliminares do seu estudo com o novo medicamente antiviral que envolveu 775 adultos. Os pacientes que receberem o medicamento da Pfizer em conjugação com outro antiviral logo após manifestarem sintomas da doença, registaram uma redução e 89% na taxa de hospitalizações ou morte após um mês, por comparação com o grupo de pacientes que tomou placebo.

Menos de 1% dos pacientes que tomaram o medicamento precisou de ser internado e nenhum morreu. No grupo e comparação, 7% das pessoas foram hospitalizadas e sete morreram.

Os participantes neste estudo não foram vacinados, apresentavam sintomas e COVID-19 leves a moderados, e foram considerados de risco elevado em termos de internamento devido aos problemas de saúde que apresentavam como obesidade, diabetes ou doenças cardíacas.

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