Por momentos a guerra entre a Rússia e a Ucrânia faz esquecer a pandemia por COVID-19. Segundo a OMS, está a acontecer uma subida de novos casos de COVID-19 é o que se sabe é apenas “a ponta do iceberg”.
Relativamente à avaliação da vacina russa Sputnik, os especialistas da Agência Europeia do Medicamento referem que não existe “qualquer contacto” com as autoridades de Moscovo.
Vacina Sputnik V tem eficácia de 90%
A vacina continua a ser a solução para a COVID-19! A Rússia tem três vacinas (Sputnik V, Novavax, CureVac) para a COVID-19, mas a aceitação na Europa sempre foi limitada. Com a guerra, a avaliação da vacina Sputnik pela Agência Europeia do Medicamento passou a estar suspensa.
O chefe de investigação clínica da Agência Europeia do Medicamento, Fergus Sweeney, referiu recentemente que…
A vacina Sputnik tem estado em revisão contínua, mas atualmente não há atividade nesse ciclo de revisão. Além disso, não estão outros produtos russos em análise, nem existe o contato atual com as autoridades russas.
Produzida a partir de um adenovirus humano, a Sputnik V foi anunciada pela Rússia como a primeira vacina contra o Sars-CoV-2, com uma “eficácia de 90%”, de acordo com a empresa que a produz. Em março de 2021, Agência Europeia do Medicamento iniciou o seu processo de revisão, numa altura em que países como a Hungria já a incluíam no seu programa de vacinação, num processo apelidado pela autoridade europeia como uma “roleta russa” de consequências imprevisíveis, já que a “segurança e eficácia” não estavam comprovadas a nível europeu, refere a TSF.
Fergus Sweeney questionado se todo este processo tem a ver com a guerra, referiu apenas que a Agência “não tem qualquer contacto atualmente” com Moscovo.
Face ao aumento de casos, há vários países que já assumiram que estão a passar por uma sexta fase. Portugal regista uma média diária acima dos 80 mil casos, e o R(t) têm apresentado uma tendência de subida.