Se antes as vacinas eram o único método mencionado para travar a COVID-19, agora, existem outros que poderão representar uma alternativa. Nesse sentido, a Agência Europeia do Medicamento deu luz verde, para que o comprimido desenvolvido pela Pfizer seja comercializado na Europa.
Dá-se pelo nome de Paxlovid e Israel, por exemplo, já autorizou o seu uso em situações de emergência.
A Agência Europeia do Medicamento (em inglês, EMA) autorizou que o comprimido Paxlovid desenvolvido pela Pfizer seja comercializado na Europa. Com a luz verde, esta junta-se a outros países, como os Estados Unidos da América, e aumenta, assim, os métodos de combate à COVID-19.
De acordo com a EMA, deve recorrer-se ao comprimido “para o tratamento da COVID-19 em adultos que não necessitam de suporte respiratório, mas que correm risco de agravamento da doença”. Além disso, é o primeiro medicamento antiviral administrado por via oral recomendado na União Europeia (UE) para o tratamento da infeção.
Para autorizar a comercialização do comprimido, o Committee for Medicinal Products for Human Use da EMA considerou um estudo cuja amostra era composta por doentes infetados. De acordo com os resultados, o comprimido “reduziu significativamente as hospitalizações ou mortes em pacientes que têm pelo menos uma condição subjacente que os coloca em risco de COVID-19 grave”, além de não ter resultado em efeitos secundários preocupantes.
Embora a maioria dos doentes que participaram no estudo estivessem infetados com a variante Delta, a investigação leva a EMA a considerar que o Paxlovid também resultará contra a Ómicron e outras variantes que possam surgir.
O tratamento desenvolvido pela Pfizer contém duas substâncias ativas em dois comprimidos diferentes. Estas reduzem a capacidade de o SARS-CoV-2 se multiplicar no corpo. A grande vantagem é o facto de não ser um tratamento intravenoso, ou seja, o comprimido pode ser tomado em casa.
Tendo em conta a luz verde emitida pela EMA, a comercialização em toda a UE poderá acontecer assim que a Comissão Europeia autorizar a introdução no mercado condicional do Paxlovid.
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