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Cofundador da Neuralink apresenta empresa com tecnologia que não implica furos na cabeça

Em conjunto com Max Hodak, Elon Musk fundou a Neuralink, uma empresa que, como já vimos várias vezes, pretende desenvolver implantes cerebrais para, no geral, melhorar o quotidiano dos utilizadores. Agora, o primeiro lançou uma startup rival.

Chama-se Science Corp e reúne algumas vantagens relativamente à empresa de Elon Musk.


No ano passado, em maio de 2021, Max Hodak, que fundou a Neuralink ao lado de Elon Musk, deixou a empresa e desapareceu, aparentemente, do mapa. Agora, apresentou um novo projeto: uma startup chamada Science Corp, que reúne algumas vantagens relativamente à primeira.

Com um financiamento de 160 milhões de dólares, a empresa do cofundador da Neuralink não vai forçar os utilizadores a fazer buracos na sua cabeça. Afinal, a abordagem que pretende adotar baseia-se na fotónica, uma ciência que utiliza a luz enviada através do nervo ótico de um paciente para transmitir informação.

Max Hodak, cofundador da Neuralink

Para Max Hodak, este método poderá ser utilizado em contextos semelhantes aos da Neuralink, que incluem o tratamento de pacientes com incapacidades extremas, melhorando a sua cognição e os seus movimentos.

De acordo com o cofundador da Neuralink, a Science Corp já desenvolveu um protótipo chamado Science Eye, que foi já capaz de tratar a perda de visão em coelhos. Durante os testes, uma película LED fina de 2 milímetros de largura foi implantada em cima da retina de um coelho, capacitando-a a processar padrões enviados sem fios.

Tal como a Neuralink, a Science Corp quer utilizar a sua tecnologia para tratar pessoas com deficiências. Depois disso, é objetivo trabalhar na tecnologia, a ponto de poder ser utilizada como um potencializador de capacidades.

Estamos a começar em populações de doentes muito deficientes, com graves necessidades não satisfeitas. Mas se aperfeiçoarmos essa tecnologia cinco ou seis gerações, podemos substituir óculos e óculos [de realidade virtual] por apenas um pequeno implante no olho.

Explicou Hodak, numa entrevista à Bloomberg, acrescentando que quer começar os testes em seres humanos nos próximos anos.

 

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