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Cientistas descobrem no Brasil um vírus ‘bizarro’ com 90% do ADN desconhecido

O assunto vírus é, atualmente, um assunto sensível, dado que o coronavírus, já fez mais de 900 mortos e 40 mil infetados. Contudo, há um novo organismo que está a deixar a comunidade científica intrigada. Uma recente e bizarra revelação deu a conhecer um vírus praticamente desconhecido, fazendo dele um dos mais estranhos já descobertos.

Estas descobertas mostram como ainda é desconhecido o mundo destes organismos.


Brasil: Vírus ‘misterioso’ com 90% do ADN desconhecido

Segundo é dado a conhecer, este vírus “misterioso” recolhido nas amebas existentes num lago artificial da Pampulha, em Belo Horizonte, revelou-se consideravelmente menor do que aqueles já conhecidos por infetar amebas

A equipa que o descobriu deu-lhe o nome de “Yaravirus”, em homenagem à Yara, também conhecida como “Iara”, que significa “mãe de todas as águas”. Na verdade, o nome representa uma bela figura tipo sereia da mitologia brasileira que atrairia marinheiros para as profundezas dos mares para viverem com ela para sempre.

Quando os cientistas sequenciaram o genoma yaravirus – o processo de determinar a sequência completa de ADN que compõe um organismo – descobriram que mais de 90% dele era formado por genes nunca antes encontrados.

Segundo o site de ciência e biologia, bioRxiv, a equipa que examinou o vírus referiu:

Aqui relatamos a descoberta do Yaravirus, uma nova linhagem de vírus amebais com uma origem enigmática e filogenia.

Jônatas Abrahão, virologista da Universidade Federal de Minas Gerais, no Brasil, disse que os resultados são indicativos do “quanto ainda precisamos entender” sobre os vírus.

Alguns dos genes do Yaravirus parecem-se com os de um vírus gigante, mas ainda não está claro como os dois estão relacionados.

Disse o professor Abrahão ao ScienceMag.org.

Ele e os seus colegas estão agora a investigar outras características da existência do novo vírus. Por outro lado, um cientista sem ligação com o estudo sugeriu que os achados representavam “toda uma nova arca do tesouro de processos bioquímicos nunca antes vistos”.

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