O popular buraco na camada do ozono está a ficar mais pequeno! De acordo com informações recentes, a espessura da camada de ozono está a aumentar o que significa que o buraco está a ficar mais reduzido.
Tal cenário já não se registava há cerca de três décadas!
O buraco na camada do ozono deve rondar atualmente os 11 milhões de metros quadrados. No ano passado a dimensão do buraco rondaria os 23 milhões de metros quadrados. Os dados fazem parte de um estudo que se insere no pelo Programa Ambiental das Nações Unidas (UNEP).
Camada de ozono é o nosso escudo protetor
A camada de ozono é uma região pertencente às camadas superiores da atmosfera, entre os 20 e os 30 km de altitude. O ozono, gás instável, encontra-se concentrado nesta zona, sendo possível encontrar concentrações até cerca de 10 ppm (partes por milhão).
Esta camada absorve uma parte importante da radiação ultravioleta que atinge a atmosfera da Terra e que é muito prejudicial a todas as formas de vida. A sua ausência causaria um aumento significativo do número de cancros de pele, entre outros efeitos nocivos.
O relatório publicado pela UNEP refere que existe uma relação entre a camada de ozono e o aquecimento global.
Desconhecem-se propriamente as causas para a diminuição do burano no ozono, mas o vórtex está orientado num sentido diferente do habitual. Agora, está para a América do Sul e não para o Polo Norte.
Em comparação com as últimas três décadas, as emissões dos gases mais poluentes diminuíram substancialmente. No entanto, a completa cicatrização da camada de ozono só deverá acontecer entre 2050 e 2060.
O buraco na camada do ozono foi descoberto em 1985. Em 1987 foi assinado o Protocolo de Montreal entre 196 países e a União Europeia. O objetivo era eliminar gradualmente a produção de cerca de cem substâncias responsáveis pela destruição do ozono.