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As 10 melhores fotografias de 2020 do Telescópio Espacial Hubble

Apesar deste ano ter sido bastante atípico e ter abrandado vários momentos, o espaço não parou de surpreender. Aliás, o que está à nossa volta não para de evoluir e foram várias as imagens que a Terra recebeu de alguns vizinhos lácteos.

Agora, com o ano de 2020 a chegar ao fim, mostramos-lhe as 10 melhores fotografias captadas pelo Telescópio Espacial Hubble selecionadas pela Forbes.


 

As vistas captadas pelo Telescópio Espacial Hubble são sempre incríveis. Desde variadas perspetivas do Sistema Solar até galáxias distantes e aparentemente desconhecidas, o Universo vai sendo desvendado. Em 2020, foram vários os momentos captados neste que foi o seu 30º aniversário. Hoje, deixamos-lhe as 10 fotografias mais marcantes captadas pelo Telescópio Espacial Hubble.

 

10 – A sombra empoeirada de um buraco negro

Esta imagem do Telescópio Espacial Hubble captou o cerne da galáxia ativa IC 5063. Conforme podemos ver, a fotografia revela uma mistura de raios brilhantes e sombras escuras oriundas do núcleo em chamas, onde fica um supermassivo buraco negro.

09 – Anéis relativistas

Na teoria de Einstein, os corpos maciços comportam-se como corpos distantes. Na fotografia podemos ver um fenómeno efetivamente raro e estranho.

Se prestar atenção, identifica o GAL-CLUS-022058s, localizado na constelação de Fornax. Este que é um dos mais completos anéis de Einstein até agora descobertos no nosso Universo.

08 – Glóbulos gasosos flutuantes

Quando uma nova estrela maciça começa a brilhar, apesar de ainda estar dentro da nuvem molecular fria a partir da qual se formou, a sua radiação energética pode ionizar o hidrogénio da nuvem. Dessa forma, pode criar uma grande e quente bolha de gás ionizado.

Então, a fotografia captada pelo Telescópio Espacial Hubble captou os frEGGs: glóbulos compactos e escuros de poeira e gás. Aliás, alguns deles estão até a dar origem a estrelas de massa baixa.

07 – Grande galáxia em espiral

Na fotografia captada pelo Telescópio Espacial Hubble podemos observar a UGC 2885.

Sendo uma galáxia com um tamanho realmente invulgar, a galáxia está localizada a 232 milhões de anos-luz, na constelação de Perseu. A saber, é 2,5 vezes mais larga do que a nossa Via Láctea e contém 10 vezes mais estrelas.

06 – Desintegração do cometa ATLAS

O Telescópio Espacial Hubble identificou 30 fragmentos do cometa C/2019 Y4 (ATLAS), que se desintegrou. Aliás, são as imagens mais nítidas que existem deste acontecimento, cujos pedaços resultantes têm o tamanho aproximado de uma casa e estavam, na altura da fotografia (20 e 23 de abril), a 146 milhões de quilómetros da Terra.

05 – Nebulosa Borboleta

Conforme revelam observações recentes, revelam uma brilhante curva em “S” que destaca uma descarga de gás rica e ferro.

A nebulosa origina-se pela presença de uma ou mais estrelas localizadas no seu centro. Além disso, está a 2 500 e 3 800 anos-luz de distância, na constelação Scorpius.

04 – Júpiter Turbulento

Esta foi a última fotografia de Júpiter captada pelo Telescópio Espacial Hubble, a 25 de agosto. Então, a visão nítida oferecida pelo Hubble está a permitir que os investigadores estudem a meteorologia do planeta como, por exemplo, as tempestades que por lá ocorrem.

03 – Margem extrema

Apesar de aparecer como um elemento delicado, a fotografia captada pelo Hubble retrata a realidade de uma pequena parte que sobrou da onda de explosão da supernova Cygnus, localizada a 2 400 anos-luz.

02 – Starlink

O Hubble viu uma fotografia interrompida  pela passagem de um satélite da Starlink da SpaceX.

01 – Coral Cósmico

O Telescópio Espacial Hubble captou como estrelas jovens, energéticas e maciças iluminam e moldam o local onde nasceram com ventos fortes e radiação ultravioleta.

Na fotografia, podemos ver a NGC 2014, uma nebulosa gigante vermelha e a NGC 2020, uma vizinha azul mais pequena. Então, ambos fazem parte de uma vasta região de formação de estrelas na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia de satélites localizada na Via Láctea, a 163 mil anos-luz.

Aliás, o nome “Coral Cósmico” surge pela verosimilhança entre as nebulosas e o fundo do mar.

Então, desde 1990 e durante os seus 30 anos de atividade, o Telescópio Espacial Hubble da NASA produziu quase 164 terabytes de dados disponíveis para as gerações de investigadores presentes e futuras. Além disso, já possibilitou mais de 1,4 milhões de observações de aproximadamente 47 mil corpos celestes.

 

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