A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou hoje para a propagação muito rápida, a um ritmo sem precedentes, da variante Ómicron do coronavírus que causa a COVID-19. Atualmente, 77 países confirmaram a circulação da nova estirpe. Em Portugal estão confirmados 69 casos.
OMS alertou para propagação muito rápida da Ómicron, a um ritmo sem precedentes.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou a nova variante B.1.1.529, identificada pela primeira vez na província de Gauteng, na África do Sul, como variante “de preocupação” e designou-a pelo nome Ómicron, letra do alfabeto grego.
Hoje, na videoconferência de imprensa regular sobre a pandemia da COVID-19, transmitida da sede da organização, em Genebra, na Suíça, a OMS alertou para propagação muito rápida da Ómicron, a um ritmo sem precedentes.
Segundo a OMS, a vacinação, por si só, não vai evitar a propagação da nova estirpe, pelo que há que manter as medidas sanitárias e sociais, como o uso de máscaras, o distanciamento físico, a higienização das mãos e a ventilação dos espaços fechados.
Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS referiu que…
A Ómicron está a propagar-se a um ritmo nunca antes visto com outra variante. [Esta nova estirpe] já se encontra provavelmente na maior parte dos países, mesmo que não tenha sido ainda detetada
Tedros Adhanom Ghebreyesus advertiu para o risco do aumento dos contágios fazer colapsar novamente os serviços de saúde menos capacitados.
Um investigadora, responsável pelo alerta sobre a nova variante do SARS-CoV-2, Ómicron, desenvolveu uma teoria acerca do seu surgimento. Na sua opinião, é provável que aquela se tenha formado depois de correr através do corpo de uma pessoa não vacinada, e positiva para o VIH.