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watchOS 9: Apple Watch terá uma gestão mais inteligente da bateria

O Apple Watch é, a par de outros dispositivos do mesmo segmento, um equipamento extremamente avançado que oferece ao utilizador uma gama de informação ímpar, quer ao nível dos dados relacionados com o mais básico, até às informações de saúde e bem-estar que são primordiais. Tantos sensores e processadores envolvidos neste trabalho alimentam-se, claro, de energia fornecida pela pequena bateria. É aqui o calcanhar de Aquiles deste smartwatch.

A Apple com o watchOS 9 está a trazer para o seu relógio uma gestão ainda mais inteligente dos consumos. Como irá o Apple Watch “ganhar” mais energia?


Apple luta para dar mais autonomia ao Apple Watch

Na apresentação do Apple Watch Ultra, a Apple prometeu até 60 horas de autonomia numa nova política de gestão do consumo a lançar posteriormente. Esta gestão será alargada a outros modelos, pois parte da forma como smartwatch funciona com os automatismos propostos pelo sistema operativo.

A empresa de Cupertino revelou na keynote de setembro que estaria a preparar uma nova otimização da bateria a lançar antes do final do ano. Nesse sentido, nesta nova atualização do watchOS 9 para o Apple Watch, a empresa finalmente traz um modo de economia de energia real para prolongar a vida útil da bateria do relógio quando necessário.

Este modo pode ser ativado manualmente através da Central de Controlo ou do menu de Definições. Com a nova configuração interna de gestão da bateria, o relógio também avisa o utilizador quando restar apenas 10% de carga da bateria. Além disso, tal como acontece no iPhone, o dispositivo “aprende” os hábitos de utilização e desliga-se automaticamente quando atinge os 80% no carregador.

Gerir o desnecessário para obter mais bateria

O modo de poupança de bateria desliga as características mais exigentes, tais como AoD (Always on Display), notificações de ritmo cardíaco, monitorização de arritmia, medição do ritmo cardíaco e do oxigénio sanguíneo. Os lembretes de treino também são desligados.

Curiosamente, se não houver um iPhone ligado ao relógio nas proximidades, o Wi-Fi e ligações móveis são desligados. As chamadas e notificações recebidas são também desativadas. Certamente, se precisar de uma determinada aplicação que requeira dados ou ligação Wi-Fi, o sistema irá voltar a ativá-las. E se o relógio permanecer dentro do alcance de ligação do telefone, as notificações serão adiadas e entregues de hora a hora.

Naturalmente, o desempenho geral do relógio no novo modo de poupança de bateria também será reduzido, pelo que as animações e a navegação como um todo não serão tão suaves.

Tudo isto visa dar mais autonomia ao relógio por forma a não haver necessidade de, no uso corrente, o utilizador estar a sacrificar alguma funcionalidade. Como tal, com esta gestão, tal como foi referido, o Ultra consegue até 60 horas de autonomia e a desempenhar, se necessário, tarefas para desportos mais exigentes.

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