A Apple estará já numa nova fase no que toca ao desenvolvimento do seu carro elétrico e autónomo. Apesar de apenas existirem rumores, a empresa reforçou recentemente a equipa, ao contratar um ex-executivo da BMW e deverá contar com a disponibilidade total da TSMC, empresa multinacional taiwanesa que fabrica chips, para este projeto e para as novas gamas de dispositivos Apple a produzir no terceiro trimestre de 2021.
Pelas informações partilhadas, a crise de chips que afeta o mercado poderá não travar os lançamentos da Apple este ano. No entanto, fica a dúvida: serão os chips para mercado automóvel também para a Apple?
Os rumores sobre o carro elétrico autónomo da Apple continuam sem que haja qualquer informação oficial. No entanto, há movimentações da empresa de Cupertino no reforço da sua equipa que estará dedicada a este projeto. Agora, segundo a DigiTimes, a fornecedora da Apple na área dos chips, a TSMC, dará prioridade ao fornecimento no que respeita a pedidos de circuitos integrados para automóveis e aqueles feitos pela Apple no terceiro trimestre de 2021, relacionados com outros dispositivos.
A informação refere que só depois dará prioridade a chips para computadores pessoais, servidores e dispositivos de rede, acrescenta o artigo.
iPhone 13 deverá ser prioridade da TSMC
Não obstante a todos os dispositivos que poderão fazer parte do catálogo da empresa para o último trimestre deste ano, onde normalmente a Apple tem o seu forte período de apresentações e vendas, o iPhone 13 é aqui o foco. Assim, os pedidos de SoCs da Apple devem atingir o pico no quarto trimestre.
E o carro da Apple?
O estado de um automóvel da Apple não é claro. A 2 de junho, a Bloomberg relatou que a Apple perdeu “vários” gestores de topo do seu projeto “Apple Car”. Mas também já contratou alguém dedicado a este segmento, Ulrich Kranz. Conforme refere a publicação, chegou-se a falar num desgaste na divisão que estará com este projeto em mãos.
Assim, se um “Apple Car” sempre existir, provavelmente não chegará antes de 2024. Na verdade, o analista da Apple, Ming-Chi Kuo, não espera isso até pelo menos 2025.