Com o novo iPhone SE, a Apple quis criar uma alternativa mais barata para o seu smartphone. Mesmo com restrições no hardware, fez questão de manter alguns elementos chave e que são hoje a imagem do seu equipamento.
Com o SoC A13 Bionic presente, esperava-se que esta nova proposta tivesse um desempenho próximo dos modelos de topo. O problema é que os primeiros testes de benchmark mostram o contrário. As prestações deste processador foram abrandada e está ao nível de equipamentos com alguns anos.
Benchmak do iPhone SE abaixo do esperado
Uma das armas de propaganda da Apple para o novo iPhone SE é o seu processador. O processador A13 Bionic veio diretamente do iPhone 11 Pro e a marca diz que este é mais rápido de sempre num smartphone(, e ponto final).
Esta presença prometia prestações acima de muitos outros, mas, na verdade, não é isso que está a acontecer. Testes de benchmark mostram que afinal está mais próximo do que o iPhone XS e o XS Max, de 2018, conseguem.
Processador A13 Bionic testado pela Antutu
Estes valores surgem agora de forma oficial pela Antutu e dão ao SE uma pontuação abaixo dos 500.000 pontos. Este é, do que já vimos antes, inferior ao que os iPhone de 2019 têm conseguido.
Do que se pode ver nos testes realizados, tanto o processador como o GPU ficam abaixo do esperado, e provavelmente prometido pela Apple. O único elemento que aproxima o iPhone SE dos modelos de 2019 é mesmo a velocidade da sua memória, que consegue 77.968 pontos.
Era esta a ideia da Apple para este smartphone?
Sem qualquer certeza ou confirmação, o mais provável é que a Apple tenha feito underclock ao A13 Bionic. Este processo permite diminuir os consumos de bateria, manter uma temperatura mais baixo, sempre à custa da prestação.
No papel o iPhone SE prometia sobretudo muito mais. Com o processador do iPhone 11 Pro Max, o corpo do 8 e as câmaras do XR, este deveria ter uma prestação muito mais próxima dos modelos de 2019. Afinal, e a ter como base estes testes, a realidade pode ser bem diferente.