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Rumor: Apple trabalha nos futuros AirPods Max com condução óssea

Depois da Apple ter atualizado os AirPods “entrada de gama” com a saída dos AirPods 3, e depois de terem já saído rumores sobre os AirPods Pro 2, é a vez dos AirPods Max. Que futuro se espera para os auscultadores topo de gama da Apple?

Segundo os rumores, baseados numa patente, a empresa de Cupertino poderá estar já a trabalhar numa tecnologia com condução óssea para melhorar a privacidade.


Os auscultadores que todos conhecemos, sejam eles abertos, fechados ou encaixados dentro da orelha, não são a única forma de transmitir som aos nossos ouvidos.

A tecnologia de condução óssea é também uma opção interessante em certas áreas ou para certas utilizações. Assim, segundo indicia uma patente, esta tecnologia parece ter atraído a atenção da Apple.

A principal atração do sistema de transmissão de som de condução óssea é que não é emitido qualquer som. Como tal, ninguém à nossa volta é capaz de ouvir o que ouvimos.

Basicamente existe um sistema que emite uma vibração diretamente nos nossos ossos cranianos que só nós podemos converter em som e audição.

 

Bone conduction transducers for privacy

Este rumor orbita em torno de uma patente registava pela Apple que tem o título de “Bone conduction transducers for privacy”. O nome e o descritivo da patente deixam claro o interesse da Apple nesta tecnologia.

Portanto, pelo que dá a entender, a empresa de Cupertino está interessada nesta tecnologia principalmente pela parte da privacidade.

Devido à sua natureza exterior ao ouvido, existem, tanto quanto sabemos, dois candidatos para tirar partido desta tecnologia: o AirPods Max e um futuro Apple Glass.

De acordo com a patente, os auscultadores utilizados poderiam ter canais de áudio diferentes. Um deles, chamado privado, utilizaria esta condução óssea para garantir que apenas ouvimos o conteúdo de, por exemplo, uma chamada telefónica.

 

Apple Glass ou AirPods Max?

Bom, de facto a Apple poderá estar a olhar para um lado diferente daquele que o rumor aponta. Isto é, se transferirmos esta tecnologia para os Apple Glass, podemos imaginar algo como as próprias hastes serem capazes de nos transmitir o som do dispositivo.

Nesse sentido, a abordagem torna-se ainda mais interessante, na medida que nos afastamos de um possível auricular de realidade virtual e nos aproximamos dos óculos do dia a dia.

Não faria muito sentido que uns óculos “convencionais” fosse acompanhado por um auscultador que transmitisse notificações e conversas através de altifalantes.

O som condutivo ósseo permite-nos usar os nossos ouvidos livres e, ao mesmo tempo, ouvir sons que só nós podemos ouvir.

 

Condução óssea associada à inteligência dos dispositivos Apple

Há, contudo, um dado muito interessante. Na patente, a Apple explica que a informação das câmaras do dispositivo poderia ser utilizada para determinar qual o canal de áudio a utilizar.

Assim, os óculos ou os auscultadores, podem perceber onde estamos, ou perceber que há uma pessoa a falar connosco à nossa frente, para encaminhar o áudio para o sistema que garante total privacidade.

Em resumo, a patente abre várias linhas de possibilidades relacionadas com a evolução da tecnologia auditiva na Apple. Será que vai ser aplicada aos AirPods Max 2 ou aos Apple Glass?

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