O iPhone X está a criar uma grande curiosidade no mundo da tecnologia pela suposta revolução que este trará no aspeto da autenticação e segurança aos seus dados. Além disso, este iPhone comemorativo reúne num só equipamento várias das mais populares tecnologias desenvolvidas para smartphones.
A empresa de Cupertino, embora esteja a vender mais o iPhone 7 do que o iPhone 8, sabe que este iPhone X será muito procurado, mas as coisas parecem estar lentas. Segundo informações veiculadas, o principal parceiro de fabrico da Apple, a Foxconn, enviou recentemente o seu primeiro carregamento do iPhone X, mas esse lote incluiu apenas 46500 unidades.
As unidades viajaram de Zhengzhou e Xangai para a Holanda e para os Emirados Árabes Unidos, referiu a publicação chinesa Xinhuanet.com e citada pela DigiTimes. Ambos os países estão entre os 50 principais mercados onde a Apple lançará o iPhone X no próximo dia 3 de novembro.
A Foxconn supostamente aumentou a sua produção de 100 mil unidades por semana para 400 mil, mas é improvável que esse número corresponda à procura, mesmo com o preço do smartphone a começar nos 999 dólares e em Portugal nos 1170 euros. Como referimos, as vendas do iPhone 8 e 8 Plus tiveram um impacto suave, mais suave que qualquer lançamento do iPhone no passado. Isso poderá explicar-se com o facto das pessoas estarem à espera do X e porque a diferença não é assim tão grande em termos de preço, essas pessoas estão dispostas a esperar para ter o melhor iPhone. As encomendas começam a ser aceites a partir do dia 27 de outubro.
Mas a Apple irá conseguir ter unidades que satisfaçam a procura?
Há informações que dão conta de algum desacerto por parte dos vários intervenientes no fabrico do iPhone X, mas poderá ser apenas algum ruído. O mais recente relatório vem agora afirmar que as remessas do iPhone X “crescerão substancialmente” depois de outubro – o que faz sentido tendo em conta o lançamento no início de novembro e uma maior clareza no que toca à procura.
No entanto, o relatório também afirma que o iPhone X não alcançará o equilíbrio entre o que está a ser procurado e a quantidade de unidades disponíveis até ao primeiro trimestre de 2018. Contudo, se o novo cronograma previsto fosse realizado, isso significaria que haveria um fornecimento suficiente do dispositivo, aproximadamente nas mesmas condições que teve o iPhone 7 Plus.
Serão fidedignos estes relatórios?
Muitos dos relatórios anteriores que dizem respeito ao de fornecimento de componentes, incluindo um de segunda-feira, vieram da própria DigiTimes, por isso não está claro de onde vem a nova, ou refinada, informação. A DigiTimes tem um histórico não confiável na previsão dos futuros planos de produtos da Apple, mas ocasionalmente fornece informações precisas da cadeia de fornecimento de suprimentos da Apple.
Enquadrando a informação atual, sabemos que o iPhone X da Apple foi apresentado a 12 de setembro e uma das novidades, em termos tecnológicos, que mais se questionou foi o ecrã OLED, chamado de Super Retina de 5,8 polegadas, pelas características diferentes alguma vez usadas num iPhone. Muito se especulou sobre se a Apple conseguiria colocar várias das suas tecnologias nesse tipo de ecrã e algumas mesmo poderão ter ficado pelo caminho por impossibilidade técnica.
Mais de 30 milhões de unidades serão necessárias só em 2017
As previsões dos analistas sugeriram que a Apple teria de exportar entre 30 milhões e 37 milhões de iPhone X em 2017 para conseguir estar à altura da procura. O que todos estão ainda a prever é que haja um atraso e que só lá para 2018 o mercado esteja abastecido convenientemente.
As filas irão voltar?
Vamos esperar pelo dia 27 de outubro para perceber como se comporta a procura no que toca às encomendas e, pelo dia 3 de Novembro, onde poderão voltar as conhecidas filas de espera à porta das Apple Stores para a aquisição em loja do novo iPhone X, que traz o fantástico processador A11 Bionic e uma câmara TrueDepth 3D-sensing que é parte integrante da tecnologia Face ID.