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BatteryGate: Portugal poderá avançar com ações judiciais contra a Apple

Foi há quase duas semanas que a Apple se comprometeu a pagar 113 milhões de dólares para colocar um ponto final no caso “BatteryGate”. Este processo vinha a desenrolar-se desde 2018 e, aparentemente, estaria então tudo finalizado.

Contudo, grupos de defesa dos consumidores, avançou com uma nova série de ações judiciais onde a Apple é acusa de baixar o desempenho dos iPhones mais antigos intencionalmente. Portugal poderá entrar também com processos contra a Apple.


O caso BatteryGate está de regresso?

A Apple está a enfrentar mais uma série ações judiciais na UE relacionadas com o caso “BatteryGate”. Acusa-se, portanto, a empresa de desacelerar intencionalmente iPhones antigos mais antigos, para uma maior autonomia.

O grupo de defesa Euroconsumers e outras organizações de consumidores alegam, através destas ações judiciais, que a Apple baixou propositadamente o desempenho de 2 milhões de smartphones dos modelos iPhone 6, 6 Plus, 6S e 6S Plus.

O site Bloomberg avança que estão a ser exigidos 217 milhões de dólares. Para já, os processos foram avançados na Bélgica e na Espanha, mas a Euroconsumers vai avançar com ações semelhantes em Portugal e na Itália.

A Apple defende-se

Ao Business Insider um porta-voz da Apple afirmou:

Nunca fizemos – e nunca faríamos – nada para encurtar intencionalmente a vida útil de qualquer produto da Apple ou degradar a experiência do utilizador para impulsionar as atualizações do cliente. O nosso objetivo sempre foi criar produtos que os nossos clientes adorassem, e fazer com que os iPhones durassem o máximo possível é uma parte importante disso.

Historicamente, este é um assunto que a Apple nega. No entanto, apesar de afirmar que não abrandou intencionalmente o desempenho dos seus smartphones, tem vindo a pagar as sucessivas penalizações relacionadas com estas ações. Além dos 113 milhões de dólares pagos no caso recente avançado nos Estados Unidos, já havia pago 500 milhões de dólares em março. Em fevereiro, na França, também já tinha pago mais 27 milhões de dólares.

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