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Pode o Apple Watch salvar vidas? Há bons indicadores pela Universidade de Stanford

Pode um relógio salvar vidas? Talvez, se for um wearable ou vestível como o Apple Watch Series 4. Nesse sentido apontam as conclusões do estudo “Apple Heart Study”, levado a cabo pela Escola de Medicina da Universidade de Standford. Os seus resultados foram agora publicados e urge compreender a sua importância.

O estudo académico visou apurar o impacto do Apple Watch Series 4, a versão equipada com o ECG.


Assim sendo, vimos a própria Apple a partilhar as conclusões deste estudo, bem como a entidade académica supracitada. Aliás, cumpre ser dito que a tecnológica de Cupertino financiou completamente esta pesquisa compreensiva com mais de 400 mil participantes, uma amostra bastante significativa.

O papel dos wearables no acompanhamento da saúde

Assim sendo, todos as publicidades positivas da Apple, alusivas ao seu Watch, acabam por ganhar um novo e verdadeiro sentido. Partilhando entre eles uma ênfase na forma como os wearables mudaram a sua vida, para melhor, temos já uma grande lista de conteúdo promocional focado neste mesmo ponto.

As histórias reais e testemunhos de vários utilizadores do Apple Watch, tal como em seguida podemos ver.

Algo que nos ilustra perfeitamente a forma como a empresa quer dar a conhecer os seus wearables. Não são mais um produto que se destaca pelas especificações ou que só oferece gigabytes de memória RAM. É o extremo oposto, são sensações e experiências providenciadas pela tecnológica de Cupertino.

O Apple Watch não é só mais um relógio

Para a empresa, é parte integrante do dia a dia de milhões de utilizadores. Não é apenas um dispositivo para consultar as horas, ou para receber as notificações, mas sim um acessório que acompanha as nossas emoções, e que já “toca” no nosso coração. Uma premissa ousada, que ganha agora a aprovação de Standford.

Com efeito, o estudo levado a cabo pela Universidade de Standford deixa antever um impacto cada vez mais significativo na vida dos utilizadores. Mais concretamente, esta instituição norte-americana pretendeu apurar, em primeiro lugar, a fiabilidade da função eletrocardiograma (ECG) presente no dispositivo.

O estudo aponta que dos mais de 400 mil participantes, apenas 0,5% destes receberam uma notificação alertando, para um ritmo cardíaco anormal. Assim, tendo em conta o universo total, vemos que 2 mil participantes receberam este alerta.

O estudo de Standford salienta o potencial dos nossos wearables

Tomando como exemplo o Apple Watch Series 4, o estudo contou com 419.093 participantes de todos os 50 estados norte-americanos, tendo a duração de 8 meses. Em seguida, dentro deste universo de participantes, 2000 receberam uma notificação de ritmo cardíaco anormal, um indicador de possíveis problemas cardíacos.

Esta reduzida taxa de alertas foi prezada pelos investigadores de Standaford uma vez que se pretendia apurar o possível excesso de avisos. Isto é, as notificações erradas, que podiam lançar preocupações infundadas junto dos utilizadores dos wearables.

Em suma, nas suas conclusões preliminares, o estudo de Standford sugere que o Apple Watch não acarreta preocupações desnecessárias para os utilizadores. Ao mesmo tempo, não consiste uma distração ou motivo de preocupação para os profissionais de saúde, podendo até servir como um sinalizador precoce de problemas.

Os alertas não são emitidos sem razões para tal

Em suma, esta é uma das mais importantes ilações que podemos retirar deste estudo. A Apple fica assim assegurada de que o seu wearable não assustará os utilizadores sem razões para tal. Por fim, este será o fundamento para novos estudos, agora que ficou apurado o potencial deste relógio.

Sem assustar o utilizador a menos que existam sinais claros de perturbações no ritmo cardíaco, evitando assim preocupações de maior. Por outras palavras, torna-se cada vez mais evidente o papel que este e outros wearables podem vir a ter nas nossas vidas.

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