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Apple Watch provou ser um salva-vidas para mulher de 70 anos

Esta é a parte em que a tecnologia consegue exceder-se e atingir o pináculo da utilidade. Salvar vidas deverá ser o expoente máximo dos dispositivos como os vestíveis. Assim, de novo, o Apple Watch provou ser um salva-vidas e a “sortuda” foi uma mulher de 70 anos do Arizona, Estados Unidos.

A tecnologia da Apple conseguiu detetar os primeiros sinais de fibrilhação auricular. Os sinais emitidos pelo Apple Watch alertaram a utilizadora, evitando assim, eventualmente, um coágulo, derrame ou ataque cardíaco.


Quando a tecnologia salva vidas

A fibrilhação auricular é a arritmia crónica mais frequente, podendo afetar cerca de 10% da população com mais de 70 anos. Estima-se que em Portugal cerca de 200.000 a 250.000 indivíduos tenham fibrilhação auricular.

Para percebermos o grau de importância do sistema ECG do Apple Watch, temos de considerar que, por vezes, o utilizador não dá conta que está em estado de fibrilhação auricular. Estamos a falar de um tipo de arritmia cardíaca em que existem batimentos cardíacos muito irregulares, e habitualmente rápidos, com 80 a 160 batimentos por minuto.

Nessa situação o coração não consegue bombear eficientemente o sangue o que propicia a formação de pequenos coágulos dentro do próprio coração. Estes coágulos podem ser arrastados pela corrente sanguínea e alojar-se em qualquer parte do organismo.

Quando atingem as artérias que irrigam o cérebro, podem causar um Acidente Vascular Cerebral (AVC). A fibrilhação auricular é uma das principais causas de AVC.

 

Apple Watch alertou para uma fibrilhação auricular

O Apple Watch provou ser um monitor eficaz para detetar os primeiros sinais de fibrilação auricular. Uma mulher de 70 anos do Arizona é o mais recente cliente a fazer a notícia, a dar créditos ao Apple Watch por não ter sofrido nenhum dado grave.

Yolie De Leon diz que foi seu Apple Watch que primeiro a alertou para um batimento cardíaco acelerado e irregular antes de sair para uma caminhada. O Apple Watch usou o seu monitor de frequência cardíaca embutido e o recurso de deteção de ECG para dar a De Leon o alerta crítico que pode ter evitado o pior.

O alerta da fibrilhação auricular sugeriu à utilizadora que entrasse em contacto com um profissional médico para os próximos passos, e Yolie De Leon fez exatamente isso. Depois de experimentar uma frequência cardíaca de 174 BPM antes de planear sair para dar uma caminhada, a mulher do Arizona foi ao hospital local e os médicos confirmaram que ela estava a ter uma fibrilhação auricular.

Portanto, apesar de haver algumas vozes que desvalorizam esta tecnologia, a verdade é que existem já muitos casos em que é atribuído ao Apple Watch o mérito de ter salvo vidas pela sua ação pró-ativa no alerta de problemas com a saúde do utilizador.

Desde que a Apple introduziu a função de eletrocardiograma no Apple Watch Series 4 em 2018, este ajudou a empresa a ter números recorde de ativações do seu smartwatch. Hoje existem mais de 100 milhões de Apple Watch ativos.

 

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