Há cerca de dois anos, fizemos-lhe uma completa análise do “melhor localizador de objetos para o iPhone”. Agora, ficamos a saber que a Apple tem na mira uma adaptação do conceito de AirTag para o vestuário.
Em 2020, de forma disfarçada, a Apple registou uma patente sobre a qual o público só soube esta semana. Se no seu conceito original o AirTag serve para monitorizar coisas, este novo rastreador servirá quase como uma etiqueta vestível e fornecerá dados sobre a saúde e atividade do utilizador.
A nova patente, descoberta pela Patently Apple, dá conta de um rastreador semelhante ao AirTag, mas destinado a ser preso no corpo ou na roupa do utilizador. O objetivo passa por monitorizar dados como a postura, exposição solar, deteção de quedas, entre outros.
Etiquetas vestíveis que podem ser colocadas em diferentes partes do corpo ou do vestuário de um utilizador e que podem ser utilizadas para uma ou mais funções relacionadas com a saúde, tais como monitorização da postura, monitorização da exposição solar, fisioterapia, assistência à corrida, deteção de quedas, monitorização da forma física/atividade, monitorização de movimentos, aplicações médicas, aplicações biométricas, treino pessoal e outras funções.
Explicou a Patently Apple.
Neste momento, essa monitorização pode ser assegurada por um smartwatch, como Apple Watch. Contudo, se este novo conceito de AirTag for além da patente e chegar, efetivamente, aos consumidores, permitirá que estes utilizem um outro relógio qualquer, enquanto garantem que as suas informações e os seus dados estão a ser, igualmente, compilados.
Embora a ideia possa seduzir, importa sublinhar que se trate apenas, e ainda, de uma patente, pelo que teremos de esperar para perceber se irá, ou não, chegar às nossas mãos.
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