Pplware

Apple explora a utilização de sensores de Eletromiografia para os seus dispositivos

A Apple continua a desenvolver tecnologias para incorporar nos seus dispositivos e servir o utilizador na monitorização dos sinais vitais e noutros aspetos da saúde e bem-estar. Se atualmente o foco é a chegada de monitores de glicose não invasivos, a empresa de Cupertino já pesquisa a utilização de sensores EMG (eletromiografia).

O avanço no desenvolvimento destas tecnologias permitem que o Apple Watch seja uma espécie de “monitor proativo” da saúde.


O que é a Eletromiografia (EMG)?

O exame de Eletromiografia ou EMG, consiste em descrever a atividade elétrica nervosa e muscular.

Este exame é bastante importante no diagnóstico de alguns sintomas como: fraqueza muscular, dores musculares, paralisia muscular ou formigueiros.

Esta tecnologia permite ainda compreender se a causa está numa lesão de um nervo de um determinado músculo ou se numa doença neurológica.

 

Apple explora sensores EMG no seu centro de investigação biomecânica

O interesse da Apple em EMG e as suas aplicações foi revelado num novo anúncio de emprego colocado na página da empresa esta semana.

A posição de Investigador de Biomecânica Aplicada é procurar alguém com experiência prática com um ou mais métodos experimentais para estudar o movimento humano (como captação de movimento, eletromiografia (EMG), instrumentação de força/pressão).

A posição requer um doutoramento ou mais de 5 anos de experiência em investigação num campo de engenharia ou ciência com especialização em biomecânica (como mecânica musculoesquelética, mecânica de tecidos moles, lesão/reabilitação, exoesqueletos ou dispositivos auxiliares).

A Apple não é a primeira grande empresa de tecnologia a explorar a área de EMG e biomecânica. O Facebook contratou várias pessoas para a sua divisão de Reality Labs com experiência em sensores.

De facto, a última posição ‘Wearable Biomedical Sensors Research Scientist’ no FaceBook Reality labs exige mais de 4 anos de experiência na modelação, conceção, construção e teste de sensores e sistemas biomédicos viáveis (por exemplo, eletromiografia (EMG), resposta cutânea galvânica (GSR), fotopletismografia (PPG), monitores de tensão arterial e glicose não-invasivos).

 

Facebook também tem apostado em tecnologias neuromotoras

De acordo com o Facebook, a empresa está a desenvolver uma tecnologia de entrada neuromotora não invasiva baseada em eletromiografia (EMG), com o objetivo de dar aos utilizadores um controlo incomparável no que toca à Realidade Aumentada e Realidade Virtual.

A gigante das redes sociais quer integrar estas tecnologias em dispositivos “vestíveis externos”, como acelerómetros ou sensores EMG.

Estes dispositivos poderão ser usados ​​para inferir sintomas e gravidade dos sintomas, como rigidez, bradicinesia e distúrbios da marcha em pacientes com doença de Parkinson.

 

Apple poderá apostar nesta tecnologia também na Realidade Mista

É sabido que a Apple tem apostado com mais empenho na Realidade Aumentada e Realidade Virtual. Assim, este tipo de investigação poderá capacitar os futuros dispositivos, como os óculos de RA, que muitas vezes foram rumor, com este tipo de sensores.

Além disso, o próprio Apple Watch poderá receber estes sensores para avaliar o utilizador, eventualmente para deteção precoce da doença de Parkinson.

 

Leia também:

Exit mobile version