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Análise: ASUS Eee Pad Transformer (TF101)

O mercado dos tablets está em forte crescimento. Embora exista ainda quem não veja nestes dispositivos qualquer utilidade, são já muitos os utilizadores que se renderam a esta nova forma de contacto com o mundo tecnológico, havendo quem não passa sem o seu tablet.

Na vasta oferta actualmente no mercado, existem modelos que se têm vindo a destacar, como é o caso do ASUS Eee Pad Transformer, cuja análise aqui apresentamos hoje.

Se há pouco mais de um ano havia, de uma forma geral, muitas dúvidas em redor destes dispositivos e da sua utilidade, hoje já não há dúvidas que são aparelhos fantásticos, adaptados às mais diversas aplicações, às mais diversas situações, sendo mesmo capazes, em alguns casos, de substituir os computadores.

O Eee Pad Transformer é uma das melhores ofertas actualmente no mercado, destacando-se de alguns concorrentes por um conjunto de características que iremos analisar ao longo deste artigo.

Este é um equipamento que já mereceu destaque aqui no PPLWARE por diversas vezes. Desde o seu anúncio oficial em Portugal (ver aqui) que foi um equipamento que agradou muito ao público em geral, e como já havia sido dito nas primeiras impressões (ver aqui), a ASUS pretende com este tablet atingir mais público, dotando-o de um teclado físico e tornando-o assim numa espécie de netbook, ampliando o leque de possíveis utilizações, e consequentemente, utilizadores.

Especificações Técnicas

Antes de mais, deixo-vos as especificações técnicas deste tablet da ASUS. Embora possam não ser especificações de topo, não deixa de ter características interessantes, e provavelmente suficientes para a máquina em questão.

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[tabtext]Geral[/tabtext]

[tabtext]Ecrã[/tabtext]

[tabtext]Câmara[/tabtext]

[tabtext]Bateria[/tabtext]

[tabtext]Conectividade[/tabtext]

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Caixa e Acessórios

O conteúdo da caixa recebida é o seguinte:

Como já tiveram a oportunidade de ver no artigo das primeiras impressões, tanto o tablet como o teclado (vendido em separado) vem numa caixa bastante elegante, simples, muito ao estilo do que se tem visto neste tipo de equipamentos (embalagens simples e discretas).

Embora já tenha sido apresentado anteriormente, deixo-vos novamente o vídeo do unboxing:

Uma das características que se podem verificar nos primeiros momentos com o tablet é sem dúvida a sua estrutura. O Transformer aparenta ser um equipamento bastante robusto e bem construído, com bons acabamentos. A parte traseira do tablet é rugosa, dando um maior conforto na sua utilização e diminuindo o risco de escorregar das mãos, e consequentemente possíveis quedas fatais.

O carregador de tomada que acompanha o Transformer é constituído por duas peças que se encaixam, o carregador em si, com uma saída USB, e um adaptador para as tomadas portuguesas. Funciona entre 100 e 240 V em frequências entre os 50 e 60 Hz, com output de 5 – 15 V e 2 – 1,2 A. O cabo utilizado com o carregador de tomada será o mesmo cabo que é utilizado para a ligação a um computador (por USB).

Quanto aos cabos incluídos na embalagem, o Eee Pad Transformer traz consigo um cabo USB que servirá tanto para ligação do tablet a um computador como para o carregamento usando o carregador de tomada.

A interface de ligação do cabo ao tablet é semelhante à já mítica interface que a Apple usa nos seus produtos (iPod e iPhone), o conector de 21 pinos, que tem vindo a ser adoptada também pela Samsung, e que tem ajudado às recentes guerras das patentes. O cabo pode ser ligado directamente ao tablet ou ao teclado físico, no caso de este estar a ser usado.

Não são fornecidos junto com o Eee Pad Transformer quaisquer auscultadores.

Como já tinha referido noutras análises, poderiam ser incluídos com os equipamentos mais acessórios, nomeadamente um cabo HDMI, visto o tablet estar equipado com esta interface. Seria uma mais valia para o equipamento em questão vir acompanhado com acessórios que pudessem ampliar as possibilidades de utilização, como seria o caso se este viesse com um cabo HDMI.

 

Características Principais

O Asus Eee Pad Transformer foi o primeiro tablet que tive o prazer de usar. Embora sempre tenha dito que um tablet poderia ser útil no dia a dia, em diversas situações, a utilização do Transformer veio reforçar essa ideia e aumentar ainda mais o meu gosto por tablets.

De uma forma geral o Transformer completa bem as suas funções de tablet. Nem tudo é um mar de rosas, apresentando tanto aspectos positivos como negativos, mas no geral é capaz de desempenhar bem a sua função.

Uma das características que mais se destaca neste tablet é o seu teclado físico e a forma como o teclado e o tablet se juntam, formando um autêntico netbook, podendo mesmo o conjunto teclado+tablet passar por uma peça única para alguém mais distraído.

Embora não seja o único tablet com a possibilidade de se juntar com um teclado (existe, por exemplo, o Acer Iconia Tab W500 com Windows 7, apresentado aqui e actualmente a ser analisado pela Ana Narciso), é aquele em que o conjunto interage melhor, em que o conjunto se complementa melhor, tendo características que o destaca da concorrência.

Uma dessas características é o facto de o teclado ter incorporada uma bateria, aumentando dessa forma a autonomia do tablet quando este está a ser usado em conjunto com o teclado. É uma característica muito importante e capaz de pesar bastante na balança na hora de adquirir um equipamento destes.

Outra característica é a forma como se encaixa o tablet no teclado, havendo a possibilidade de fechar o conjunto, como se de um simples netbook se tratasse. Isto apresenta também vantagens quando se usa o tablet on-the-go, tanto pelo factor portabilidade como pela autonomia que se atinge dessa forma, pois o tablet fica sempre ligado ao teclado.

Ainda outra característica que pode ser considerada como uma vantagem, é o excelente design, tanto das peças em separado como o conjunto tablet+teclado, mantendo-se sempre um equipamento com design atractivo e aspecto robusto.

Durante o tempo em que o usei, o Asus Eee Pad Tranformer sempre mostrou ser um equipamento bastante robusto, apto para acompanhar o utilizador para todo o lado, capaz de resistir em condições mais agressivas. A qualidade e materiais de construção são bons, e o tablet não apresenta nenhum defeito grave. Apenas encontrei por vezes dificuldade no encaixe e desencaixe do tablet ao teclado. Por vezes ficava mal encaixado, outras vezes a mola do botão para desencaixe não funcionava bem, mas tratava-se de um equipamento de testes, que já tinha passado por diversas mãos, pelo que não estava na condição de novo.

Quanto ao funcionamento do sistema operativo, nota-se que o Android Honeycomb ainda não está no seu expoente máximo, apresentando algumas falhas. A fluidez geral por vezes tem algumas quebras, erros inexplicáveis e até reboots inesperados, de tudo um pouco aconteceu. O browser deixou bastante a desejar, situação relativamente grave num tablet, onde o browser será muito utilizado.

Pela experiência que tive, na simples navegação por diversos sites na internet ocorriam breaks no browser que faziam que o ecrã ficasse totalmente branco. Embora esses breaks com o ecrã branco durassem muito pouco tempo (aproximadamente 1 a 2 segundos), por vezes repetiam-se com intervalos de tempo muito curtos (inferiores a 1 minuto), o que incomodava bastante a navegação.

Outra crítica ao browser é a integração do Flash. Embora possa ser considerada uma característica positiva (e seria mesmo, se funcionasse bem), o flash no browser do Eee Pad Transformer funciona muito mal, tornando tudo muito lento, longe da experiência que se tem num computador, como por vezes se tenta impingir.

A simples tentativa de visualização de um vídeo embebido num site podia tornar-se dolorosa, e por vezes completamente impossível, causando o fecho do browser. A presença de flash nestes dispositivos é positiva, disso não há dúvidas, mas o seu uso pode não ser o que se espera. Algo terá que ser feito no sentido de adaptar os conteúdos actualmente em flash aos dispositivos móveis (como a adopção do HTML5, já tantas vezes discutida).

 

Hardware

Como já referi, o Asus Eee Pad Transformer é um tablet bastante bem constituído, com um design atractivo, muito agradável ao toque, e bastante elegante. É um equipamento com aspecto bastante robusto, bastante bem construído, sem folgas ou imperfeições nos acabamentos.

Na zona frontal, acima do ecrã, encontram-se os sensores de proximidade e luminosidade, e a câmara frontal de 1.2 MP para videochamada.

O Transformer não possui qualquer tipo de tecla física o sensível ao toque para navegação no sistema operativo, como é costume ver-se em smartphones com android, sendo toda a interacção com o SO feita no ecrã táctil (com excepção do bloqueio do ecrã e controlo do volume).

Como é óbvio a situação torna-se completamente diferente quando se usa o teclado físico, onde existem teclas específicas para diversas funções. Mais à frente será feita referência às mais importantes.

Na parte inferior do tablet encontra-se a a entrada para o cabo USB para ligação a um computador ou ao carregador de tomada, entrada essa que serve também para a ligação com o teclado físico quando este é utilizado. Existem ainda duas ranhuras com os encaixes para o teclado físico.

No lado esquerdo, quando o tablet se encontra na horizontal, encontram-se, na zona superior, as teclas de controlo de volume e a tecla de sleep (bloqueio e descbloqueio de ecrã e on/off do tablet). Mais abaixo, ainda do lado esquerdo, encontra-se uma das colunas do tablet.

Do lado direito encontra-se, de cima para baixo, a entrada para auscultadores (jack 3,5 mm), a saída HDMI (Mini HDMI), o slot para cartões micro SD e a coluna de som.

Na traseira do Eee Pad Transformer pode ver-se simplesmente a câmara traseira de 5 MP e o logótipo da ASUS. Como já tinha dito, o revestimento do Transformer é rugoso, conferindo-lhe aderência às mãos e tornando-se num equipamento mais confortável.

Concluindo, em relação à construção deste tablet, não há nenhum ponto negativo a apontar. Para uma avaliação mais precisa da qualidade de construção e durabilidade deste Asus Eee Pad Transformer teria que ser usado por um longo período de tempo, de forma a se poder avaliar o seu comportamento a longo prazo.

Ecrã

Em relação ao ecrã do Eee Pad Transformer, há muito que se lhe diga. Em ambientes caseiros, com pouca luminosidade, poucos reflexos, é um bom ecrã, bastante responsivo, com uma boa imagem, nada de negativo a apontar.

No entanto o caso muda de figura quando se usa o tablet em situações com mais luminosidade. O ecrã o Transformer torna-se num autêntico espelho, com muitos, mas mesmo muitos reflexos.

E se com alguma luminosidade em ambientes interiores a visualização no ecrã do Transformer se torna um pouco mais difícil, devido aos reflexos, mas ainda assim perfeitamente usável, quando se passa para um ambiente exterior com muita luz torna-se quase impossível ver o que quer que seja no tablet. Mesmo com a luminosidade no máximo, podem conferir pela foto acima que se torna bastante difícil o uso do tablet directamente exposto ao sol.

Resumindo, o Asus Eee Pad Transformer traz consigo um ecrã que satisfaz…se o tablet for usado apenas em casa. Se dentro de casa, em ambientes com pouca luz, o ecrã deste tablet se porta bem, o mesmo já não se pode dizer quando se tem muita luz, sendo muito difícil o seu uso em ambientes exteriores.

Câmara

O Eee Pad Transformer traz consigo uma câmara de 5.0 MP, com capacidade de gravação de vídeo a 720p (HD), a 30 fps. Não é uma câmara que impressiona, e está longe de conseguir substituir uma câmara “a sério” no dia a dia, mas também não será esse o seu propósito. Trata-se de uma câmara para ocasiões específicas, para o “desenrasque”, para o uso de aplicações específicas, ou mesmo para videochamada.

Mais à frente serão apresentados os resultados aos testes a esta câmara, tanto na captura de imagens como na captura de vídeo.

Bateria / Autonomia

Se num smartphone a bateria, e consequentemente a autonomia, é importante, então num tablet não o é menos. Mas neste aspecto a Asus trabalhou bem e este Eee Pad Transformer consegue bater todos os recordes, principalmente quando aliado ao teclado físico, parece que toma vitaminas!

Não posso apresentar aqui um valor concreto para a autonomia deste tablet, pois depende sempre do uso que se lhe dá. Durante o tempo que o usei, houve alturas em que a bateria durou dias e outras em que durou apenas um dia, dependendo do uso que lhe dava. Mas embora não deixe um valor concreto, posso dizer que a autonomia não irá desiludir. Se apenas o tablet já apresenta uma boa autonomia, com o teclado físico acoplado é excelente. Sem dúvida o parceiro ideal para viagens, ou qualquer outra situação em que não se tenha uma tomada por perto, ou simplesmente não se queira ter fios agarrados.

Memória

Em relação à memória do Transoformer, existem 2 modelos em comercialização, um com 16 GB de memória interna, e outro com 32 GB. Ambos são expansíveis recorrendo à utilização de um cartão micro SD, podendo ser utilizados cartões até 32 GB. Além disso, é ainda possível a leitura de cartões SD quando se usa o teclado externo.

 

O Teclado

Como já disse por diversas vezes, o teclado físico pode ser considerada a arma secreta deste tablet, por diversas razões. Mas vamos então esmiuçar este teclado.

De uma forma geral, ao olhar-se para este teclado poder-se-ia dizer que se trata de um simples teclado de um netbook, ao qual foi arrancado o ecrã. Pois bem, é isso, e não é isso. Embora se trate de um teclado muito semelhante ao de um netbook, vai muito mais além, visto poder ser usado em conjunto com um tablet, e apenas vai para onde quisermos, ou para onde necessitarmos dele.

Começo por destacar o excelente trackpad que o teclado tem. É bastante sensível, consegue-se com ele controlar muito bem o “ponteiro de rato” que aparece no Android 3.1, e possui ainda suporte para multitouch, o que significa que se consegue, por exemplo, mudar entre os vários ecrãs do home screen deslizando dois dedos para a esquerda ou para a direita. Está muito bem conseguido, e é um ponto bastante positivo, deixando desde já o teclado à frente de outros equipamentos semelhantes, como o Acer Iconia Tab W500.

Outro ponto positivo vai para a parte fundamental do teclado: as teclas. São no formato “chiclete”, e são bastante confortáveis, perfeitas para a escrita de longos textos. Se quer um tablet, mas necessita de escrever muito, e olha de lado para a escrita no ecrã, esta pode ser a solução ideal.

Além do teclado qwerty (que embora nas fotos não esteja no layout português, está disponível nesse layout), o teclado possui ainda uma série de teclas que interagem directamente com o android, efectuando facilmente diversas funções. Uma delas é a tecla “Home”, que se encontra do lado esquerdo da tecla de espaço, onde normalmente está a tecla “Windows” nos computadores com windows. Ao lado desta existe ainda a tecla “Search”, que permite abrir rapidamente a pesquisa.

 

Ainda na parte inferior do teclado, mas desta vez do lado direito da tecla de espaço, está a tecla de menu, que abre o menu da interface do android.

Além das teclas de função já mencionadas, existem mais 17 teclas de função, localizadas na primeira linha de teclas deste teclado.

As teclas existentes (que podem ser vistas na totalidade na foto acima) permitem desempenhar as seguintes funções:

Mas este teclado não se fica por aqui. Além de permitir um grande “empurrão” na autonomia do tablet, o teclado amplia a conectividade do tablet, dotando-o de duas portas USB e um leitor de cartões.

Do lado esquerdo encontra-se a ligação para o cabo USB (que liga a um computador ou ao carregador de tomada), um pequeno LED indicativo da bateria e ainda uma porta USB.

Do lado direito existe uma segunda porta USB e um leitor de cartões.

Note-se que as duas portas USB estão devidamente protegidas, o que é uma mais-valia, pois evita a entrada de qualquer tipo de poeira ou sujidade, bastante comum em dispositivos móveis como os tablets.

Além das conectividades acima descritas, existe ainda a zona de encaixe e ligação entre o teclado e o tablet. Trata-se de uma peça móvel, rotativa, que possui a interface de ligação ao tablet, dois ganchos para o encaixe no tablet e ainda um pequeno botão para travar ou destravar os encaixes.

A parte de baixo do teclado é feita do mesmo material e tem a mesma textura da parte traseira do tablet, possuindo apenas 4 borrachas para apoio.

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Quando conectados, o teclado e o tablet tornam-se num autêntico netbook, como se pode ver na pequena galeria fotográfica acima.

 

Índice

Página 1 – Especificações técnicas, Abertura da caixa e Hardware

Página 2 – Testes à Câmara e Benchmarks

Página 3 – O Sistema Operativo e a Interface

Página 4 – As aplicações

Página 5 – Prós & Contras e Conclusões

 

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Teste à Câmara

Embora não sejam dispositivos pensados para a captura de imagens, os tablets vêm de uma maneira geral equipados com câmaras que lhe conferem essa característica.

Como já foi dito, o Asus Eee Pad Transformer traz consigo uma câmara traseira de 5 MP. Embora não seja uma câmara muito potente, foram testadas as suas capacidades em diversas situações, e os resultados podem ser vistos nas imagens em baixo.

Teste à Câmara Fotográfica

Exterior com muita luz

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Interior com muita luz

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Interior com pouca luz

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Teste à Câmara de Vídeo

Benchmarks

Para a realização de alguns benchmarks aos diversos componente que equipam o Asus Eee Pad Transformer, foram usadas algumas das ferramentas gratuitas disponíveis no Market Android.

Benchmark realizado com o Quadrant

O Quadrant realiza diversos testes de benchmark a nível de CPU, placa gráfica, memórias e componentes E/S. Esta tarefa demora cerca de 2min.

Como podemos ver pelo gráfico a seguir, o Eee Pad Transformer obteve uma pontuação de 1565.

 

System Information

Informações referentes ao sistema, dispositivo, CPU, memória, Display e placa gráfica que equipam o Transformer.

 

Benchmark realizado AnTutu System Benchmark

 

Benchmark realizado com o Smartbench 2011

 

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Página 1 – Especificações técnicas, Abertura da caixa e Hardware

Página 2 – Testes à Câmara e Benchmarks

Página 3 – O Sistema Operativo e a Interface

Página 4 – As aplicações

Página 5 – Prós & Contras e Conclusões

 

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O Sistema Operativo e a Interface

Como sabem, o Asus Eee Pad Transformer vem com o sistema operativo Android 3.1 Honeycomb. Este SO, embora recente, é já bastante conhecido, e já foi referido algumas vezes aqui no PPLWARE, no entanto vou, como de costume, resumir algumas das principais características.

Embora já tivesse tido contacto anterior com este sistema operativo, nada como uma utilização diária para o explorar melhor. Dessa exploração resultaram várias opiniões em relação ao actual estado do Android na vertente para tablets. Posso dizer que, de uma forma geral, gosto deste android, gosto dos widgets, de ter a informação à mão, gosto de várias das ideisas aqui implementadas. No entanto, como já disse, é um SO que ainda precisa de bastante trabalho, de alguma maturidade, ainda se notam algumas falhas, em diversos aspectos. O que mais se notam são os crashes pontuais e quebras na fluidez geral, algo que acredito que será melhorado e ultrapassado em versões futuras do android.

Ecrã Principal

Como já é hábito, no ecrã principal podem ser configurados widgets e atalhos para aplicações. Podem ser configurados até um máximo de 5 ecrãs principais, e a escolha de o que colocar, onde colocar e como colocar em cada ecrã, fica completamente ao critério do utilizador.

Este tablet da Asus tem uma particularidade que, além de engraçada, acaba por ser útil. Em vez do tradicional “papel de parede” a colorir o ecrã principal, temos um ecrã com água e um cubo de gelo a flutuar. Se não estão a perceber, já explico melhor. Esta água comporta-se como se estivesse dentro de um recipiente, ou seja, reage aos movimentos do tablet, tal e qual como se de água num copo se tratasse. A parte útil disto vem agora: o nível da água, e consequente localização de cubo de gelo a flutuar, corresponde ao nível de carga da bateria do tablet, ou seja, se o tablet estiver carregado, o ecrã encontra-se “cheio de água” e se estiver quase descarregado o ecrã está quase “sem água”. O carregar da bateria “enche” o ecrã de água, água essa que desaparece à medida que a bateria se vai gastando.

Com uma loja de aplicações já bastante bem recheada, o Android Market, as possibilidades são quase infinitas, e pode-se colocar qualquer coisa num dos ecrãs do Home Screen.

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Como é também normal, na zona inferior do ecrã encontra-se a barra de notificações onde surgem avisos com as mais variadas informações. Nesta barra é possível ver as horas, o nível de bateria, o sinal de rede, sinal de WiFi, novos emails, novas SMS, notificações de redes sociais, notificações do market Android, e um sem número de outras opções. Como tudo no Android, é configurável a gosto do utilizador.

Clicando na zona inferior direita do ecrã, surge um pequeno “balão” com mais informações. Clicando nesse “balão”, são apresentadas ainda mais informações, possibilidade de alterar algumas configurações, como luminosidade, rotação de ecrã, modo de avião, etc, e ainda aceder às definições gerais do tablet.

Menu de Aplicações

Outra coisa que não traz qualquer novidade, é o menu de aplicações. Aqui encontram-se todas as aplicações instaladas no smartphone, e é possível organizá-las, colocá-las em pastas, arrastá-las para o ecrã principal e criar um atalho, e eliminar as aplicações.

Teclado Virtual

 

Multitask

O multitask também está presente, oferecendo a possibilidade de trocar rapidamente entre aplicações.

 

 

 

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Página 2 – Testes à Câmara e Benchmarks

Página 3 – O Sistema Operativo e a Interface

Página 4 – As aplicações

Página 5 – Prós & Contras e Conclusões

 

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As Aplicações

Email

Em cima encontra-se a aplicação do gmail, e em baixo a aplicação para a configuração de outras contas de email, como por exemplo contas exchange.

Contactos

Browser

Como já referi, o browser deixa um pouco a desejar devido aos persistentes breaks que ocorrem. O Flash, embora presente, torna na maior parte das vezes não viável a visualização dos conteúdos, tornando tudo muito lento e causando até crashes totais do browser, resultando no seu fecho.

Redes Sociais

Como é de esperar, existem as típicas aplicações para as redes sociais mais conhecidas e utilizadas.

Música

Android Market

A loja de aplicações do Android cresce a olhos vistos, e está já com uma grande qualidade. A quantidade e qualidade de aplicações é muito boa, e a sua instalação é muito rápida e simples.

Widgets

Podem ser configurados um sem número de widgets  no ecrã principal, alguns deles com uma utilidade enorme.

Google Maps e Navigation

A aplicação do google maps dispensa apresentações, está presente com a qualidade habitual.

Menu de Definições

Outras aplicações

Além das normais aplicações que acompanham o Android, o Asus Eee Pad Transformer traz ainda um leque de outras aplicações, entre elas aplicações de produtividade, leitura de ebooks, etc, que ajudam a tirar um maior partido deste equipamento.

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Algumas dessas aplicações, que vos mostro nas imagens acima, são:

 

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Página 3 – O Sistema Operativo e a Interface

Página 4 – As aplicações

Página 5 – Prós & Contras e Conclusões

 

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Prós:

 

Contras:

 

Conclusões

As minhas conclusões em relação ao Asus Eee Pad Transformer são no geral bastante positivas.

O Eee Pad Transformer é um tablet bastante bom, e tem, na minha opinião, na sua relação qualidade-preço a maior vantagem em relação ao que existe no mercado.

Não há muito mais a dizer acerca deste equipamento. Para quem leu a análise, foi vendo as conclusões tiradas e pôde tirar as suas próprias conclusões. Este foi o primeiro tablet que analisei, e gostei. O teclado físico opcional dá-lhe também uns pontos de vantagem sobre alguma concorrência, e embora possa não ser um tablet de topo, é sem dúvida um excelente tablet. Posso até deixar a nota pessoal que se neste momento comprasse um tablet, este estaria bem posicionado para ser a minha escolha, por todo o conjunto que oferece, desde o tablet em si, ao excelente teclado físico, passando por um ponto não menos importante, o preço, que considero estar entre os melhores actualmente no mercado.

Está ainda a faltar o modelo com 3G, mas há indicação que está a caminho.

Para finalizar, relembro os preços a que este Asus Eee Pad Transformer está disponível no mercado:

 

Deixo os nossos agradecimentos à Asus, pelo empréstimo deste equipamento para testes, e pela excelente colaboração que sempre têm tido com o PPLWARE.

 

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Página 1 – Especificações técnicas, Abertura da caixa e Hardware

Página 2 – Testes à Câmara e Benchmarks

Página 3 – O Sistema Operativo e a Interface

Página 4 – As aplicações

Página 5 – Prós & Contras e Conclusões

 

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