Uma aventura Pplware … com a Nintendo Switch
Este ano tem-se vindo a revelar como um ano de grande azáfama para a Nintendo, e em grande parte, graças ao lançamento da sua nova consola, a Switch.
A lista de jogos a saírem para a Switch apresenta alguns títulos bastante apetecíveis e, de forma a aguçar o apetite por novidades, a Nintendo Portugal recebeu os meios de comunicação a experimentarem alguns deles.
De uma coisa podemos ter a certeza, a Switch veio para ficar e já ganhou o seu espaço no mercado. Desde o lançamento da Wii que a marca nipónica nos tem habitado a uma certa ousadia no que respeita ao lançamento das suas consolas. Mesmo tendo em atenção o fraco sucesso da Wii U, o que é certo é que todas as consolas Nintendo têm de uma forma ou de outra, trazido para o mercado algo de novo e experiências totalmente novas de jogar.
A Switch é o culminar de tudo isto e para ser bem sucedida, é imperativo que tenha um fornecimento de jogos ao seu nível. E até agora, os nomes não enganam, e alem dos pesos pesados já lançados no mercado, existem ainda variados outros que seguem a fila para os próximos tempos.
Com o objectivo de apaziguar a curiosidade de todos os que esperam e desesperam por novidades sobre alguns dos melhores títulos a caminho da Switch, a Nintendo Portugal convidou alguns meios de comunicação a experimentarem-nos em primeira mão. E o Pplware também esteve presente.
Super Mario Odissey
Este é um dos grandes jogos Nintendo deste ano e sem dúvida que será um dos melhores senão o mais valioso, quando as contas forem feitas em Dezembro. Trata-se também de um projecto ambicioso pois, tal como aconteceu com o recente Breath of the Wild, Super Mario Odissey também irá sair um pouco fora daquilo a que os jogos Super Mario nos habituaram e traz, por exemplo, mapas totalmente abertos à exploração.
A Demo disponibilizada permitia-nos jogar nos cenários da Cidade (New Donk City) e do Deserto (Sand Kingdom). É de realçar que o jogo segue a linha do Mario 64 e do Super Mario Sunshine, não tendo a mesma liberdade de exploração que no BotW, mas mais que nos jogos de plataformas a que estamos habituados.
Conforme mencionei, os mapas apresentam-se livres à exploração e, acreditem, merece a pena explorar mesmo todos os recantos, por mais inimagináveis que possam parecer, pois a Nintendo escondeu surpresas em quase tudo o que é sitio. É portanto, extremamente agradável vaguear pelos cenários e criar formas imaginativas de os explorar. Aliás, a imaginação não se fica pelo lado do jogo... impulsionando o jogador também a ser imaginativo na altura de explorar cada recanto dos mapas.
Uma das coisas que tivemos oportunidade de verificar é que a Switch nunca mostrou sinais de se engasgar ou perder potência mesmo com mapas densamente povoados e com muitas coisas a acontecerem em simultâneo. Os Joy-Cons são usados os dois, um para movimento e interacção e o outro para controlar a câmara e pudemos ver in loco uma das principais novidades de Odissey, o Chapéu de Mario.
Sim, o chapéu de Super Mario é uma das principais novidades de Odissey e com o decorrer do jogo ganha especial importância, sendo usado como arma de arremesso (tipo boomerang), plataforma de salto (enquanto rodopia no ar permite-nos usá-lo como trampolim) e "domador" de inimigos (com o chapéu podemos controlar temporariamente um inimigo). O lançamento do chapéu pode ser feito via gatilho ou via movimento com um dos Joy-Cons.
Outra particularidade que tivemos oportunidade de confirmar na Demo foram as secções do jogo nas quais a acção passa a decorrer num plano 2D, numa parede, numa mecânica extremamente deliciosa.
Pelo que pudemos ver e experimentar, fica claramente a sensação de que este será, sem dúvida, um grande sucesso e estamos desejosos por ver o resultado final, que já não deverá fugir muito daquilo que tivemos oportunidade de experimentar.
Pokken Tournament DX
Um dos jogos a ser lançado em breve para a Nintendo Switch é Pokken Tournament DX, que na prática, se trata de um port do titulo originalmente lançado para a Wii U no ano passado e tem a particularidade de ser o primeiro jogo Pokémon a ser lançado para a nova consola da Nintendo.
Para quem não conhece, Pokken Tournament é um jogo que permite aos fãs do Universo Pokémon poderem finalmente controlar os seus Pokémons em combate em diversas arenas (com a possibilidade de combates 3v3).
As se escolher um Pokémon para levar para o combate, teremos oportunidade de usar os seus ataques e poderes especiais mas temos ainda a oportunidade de escolher um par de Pokémons de suporte para nos ajudar na luta. Na prática, esses dois Pokémons de Suporte permitem ao jogador usá-los e aos seus ataques especiais em combate.
Adicionalmente, Pokken Tournament DX irá trazer para a Switch novos Pokémons, tais como Darkrai, Scizor, Empoleon, Crogunk e Decidueye.
Na Demo para a Switch que tivemos oportunidade de experimentar, Pokken Tournament DX mostrou-se bastante fluído e graficamente exuberante.
Mario + Rabbids Kingdom Battle
Juntar Super Mario com os malucos dos coelhos de Rabbids foi algo que deixou a comunidade boquiaberta quando foi anunciado e, mais recentemente, na passada E3, o entusiasmo foi ainda maior quando foram reveladas mais novidades sobre o jogo.
E o entusiasmo é merecido pois Mario+Rabbids Kingdom Battle será um daqueles jogos que irá fazer muito boa gente perder a cabeça e a noção do tempo. A mecânica do jogo é simples e eficaz. Basicamente vamos avançando pelo mapa (no nivel que jogamos apresentava um trajecto definido) e em determinadas localizações vamos encontrando inimigos que temos de eliminar em combate. O sistema de combate implementado decorre numa dinâmica por turnos que, al+em de funcional, torna-se extremamente divertida. Um pouco à semelhança de outros titulos de estratégia (como por exemplo Fire Emblem Fates), o combate decorre num tabuleiro virtual aplicado sobre o terreno no qual podemos mover os personagens da nossa party (Mario e Rabbids) e/ou lançar ataques aos adversários. Essas mecânicas de ataque ou de movimento é que estão simplesmente deliciosas. Por exemplo, para chegarmos do ponto A ao ponto B podemos passar mesmo pela localização de um inimigo e fazer-lhe uma rasteira pelo caminho, retirando-lhe energia. Outro exemplo, é o facto de podermos usar um outro personagem do nosso grupo para nos dar impulso e fazer chegar mais longe, de onde podemos atacar um inimigo.
O jogo está super-interessante e apesar de não ser um jogo de estratégia tradicional será certamente um dos mais divertidos de se jogar na Switch.
Sonic Forces
Toda a gente conhece Sonic, certo? Pois ... então já sabem o que podem esperar de Sonic Forces, certo? Nim é a resposta. Apesar de Sonic ser Sonic, este jogo apresenta-se bastante apelativo e visualmente agradável.
O ritmo é super intenso à imagem de Sonic e a perspectiva na terceira pessoa dá uma sensação quase vertiginosa ao jogo. O mundo de Sonic Forces apresenta inúmeros pontos de interacção dos mais variados, e que apresentam caminhos alternativos para se atingir localizações diferentes. Existem trampolins, roldanas, ganchos, ... e tudo a uma velocidade furiosa.
A velocidade vertiginosa de Sonic não desapontou na Switch e não notámos nenhuns momentos de falta de fluidez ou perdas abruptas de frames e Sonic Forces tem ainda o condão de demonstrar que jogos Sonic podem manter a perspectiva 3D na Switch sem comprometer a jogabillidade.
Sonic continua com saúde e Sonic Forces será sem dúvida mais uma excelente aquisição a todos os apreciadores da jogabilidade de sempre.
FIFA 18
Este é um daqueles jogos que toda a gente conhece mas que no caso da Switch adopta particular interesse pois poderá ser uma espécia de medidor do pulso da consola no que respeita à sua real capacidade para sair fora da caixa.
Tradicionalmente jogos como FIFA (entre outros) não se encaixam perfeitamente nas consolas Nintendo e FIFA 18, tal como a EA Sports revelou, irá fazê-lo, apenas com a limitação do modo The Journey (por limitações do uso do motor Frostbite).
A Demo que nos foi permitida jogar apresentou-se, tirando alguns bugs do jogo, já com um excelente nível e quer em termos gráficos quer em termos de processamento, não se avizinharam problemas de maior. Os jogos correram fluídos e os movimentos dos jogadores muito livres e limpos. Aliás, deu para ter uma percepção de que esses movimentos foram aprimorados e trabalhados, quer no momento do passe, no momento da recepção e especialmente no momento da luta pela posse da bola.
Uma das particularidades que pudemos verificar na Demo disponibilizada foi o facto das finalizações passarem a ser mais difíceis de levar a bom porto. Em primeiro lugar, ganhar a bola em posição de remate é mais complicado e o jogo apresenta uma inteligência táctica e de ocupação de espaços bastante eficaz. Por outro lado, quando se consegue criar uma oportunidade de finalização, a direcção e eficácia do remate não é sempre a desejada (vários factores contribuem para isso) e os próprios guarda-redes também têm uma palavra a dizer.
Na exposição havia a possibilidade de se jogar local multiplayer com dois Joy-Con Grip e jogar em modo Tabletop (com os dois Joy-Cons). Em modo Tabletop não se está limitado a usar os JoyCons para jogar, sendo possível usar na mesma o Joy-Con no grip ou o Pro Controller. É um “bónus” que dá para jogar apenas com uma Switch e os Joy-Cons que vêm de origem, acabando por ser algo limitativo, pois cada jogador passa a ter apenas um Joy-Con, faltando assim botões e gatilhos.
Gostámos bastante daquilo que vimos em FIFA 18 e já deu para perceber que a Switch tem pedalada mais que suficiente para o jogo.
Fire Emblem Warriors
Toda a gente conhece o Universo Fire Emblem e as suas dinâmicas de RPG por turnos. E também muitos de vós conhecerá certamente jogos como Hyrule Warriors com a sua acção frenética. Pois ... agora imaginem um mix das jogabilidades desses dois jogos. Já imaginaram?? Pois então se imaginaram bem, o resultado é Fire Wmblem Warriors.
Pelo que pudemos experimentar na Demo apresentada na exposição o jogo apresenta mesmo muitas influências de Hyrule Warriors no qual temos de eliminar hordas e hordas de inimigos, numa smashing frenético dos botões de Ataque e Ataque Poderoso. A componente estratégica de Fire Emblem surge entretanto com algumas necessidades e ordens tácticas que nos são dadas durante os combates, fazendo com que o jogador tenha de alternar entre os personagens da sua party para atingir os objectivos.
Feitas as contas, o rescaldo é positivo e todos os jogos que tivémos a oportunidade de explorar, vieram a revelar-se como a confirmação da qualidade que a Nintendo Switch possibilita.
Creio poder afirmar que todos os possuidores duma Nintendo Switch podem esperar por jogos de grande qualidade e que acima de tudo deixam bem patente a afirmação de que a nova consola da Nintendo veio para ficar!
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